CNJ: pesquisas revelam dificuldades enfrentadas pelas mulheres na Magistratura

Divulgação/CNJ

Estudos serão divulgados nesta quinta (4/11), em debate com a participação da Anamatra

Dupla jornada, discriminação, dificuldade para conciliar o trabalho e a família, violência psicológica de advogados e juízes e agressões verbais são alguns dos desafios enfrentados diariamente pelas mulheres que escolhem a Magistratura como carreira de acordo com as pesquisas que serão divulgadas nesta quinta (4/11), às 17 horas, durante a 12ª rodada dos Seminários de Pesquisas Empíricas Aplicadas a Políticas Judiciárias, com transmissão pelo canal do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no Youtube.

A apresentação das pesquisas contará com a participação da juíza Federal da 1ª Região Maria Cândida Almeida, da desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região Tereza Asta Gemignani e da assessora de pesquisas da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat) Adriene Domingues Costa. As autoras apresentarão relatórios de pesquisa, com dados sobre as dificuldades e a carga de responsabilidade atribuída ao trabalho das mulheres na magistratura, considerando a Política Nacional de Incentivo à Participação Feminina no Poder Judiciário, instituída por meio da Resolução CNJ 255/2018.

O detalhamento das duas pesquisas e de seus resultados, feito pela juíza auxiliar da presidência do CNJ Livia Peres, será sucedido por debate com a participação a vice-presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e Presidente da Comissão Anamatra Mulheres, Luciana Conforti, e da juíza Tani Wuster, coordenadora da Ajufe Mulheres.

Sobre as pesquisas - São dois levantamentos: “As mulheres da Justiça Federal da 1ª Região” e “Dificuldades na carreira da magistrada”. O primeiro contou com 758 respondentes, aproximadamente 43% do universo dos endereços eletrônicos das magistradas trabalhistas cadastrados na base de dados do CNJ; e outro, com 1.443 mulheres das 14 unidades federativas da Justiça Federal da 1ª Região.

A grande maioria está insatisfeita com a representatividade e o tratamento dado a elas. As juízas querem teletrabalho, maior presença feminina em posições de planejamento e de administração do Poder Judiciário, maior presença feminina nas instâncias superiores; a adoção de políticas especiais para as gestantes, as que têm filhos pequenos ou especiais, entre outros pleitos

Clique aqui e confira a íntegra da programação dos Seminários.



* Com informações do CNJ

 

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