Anamatra defende a importância da igualdade salarial entre homens e mulheres

Presidente Luciana participou de Congresso Internacional na UDF

A presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Luciana Conforti, participou, na terça, dia 03/10, do VI Congresso Internacional de Direito do Trabalho e Direito da Seguridade Social, que abordou o tema central ‘Trabalho e Seguridade Social no Século XXI’, promovido pela Universidade do Distrito Federal (UDF).

Em uma apresentação marcada pela exposição de dados, Luciana Conforti demostrou que as mulheres sofrem com a desigualdade de gênero no mercado de trabalho, seja para ingressar, para se manter e também para progredir profissionalmente. Aspectos culturais e ausência de políticas públicas específicas para as mulheres são fatores que contribuem para esee cenário.

Um dos pontos destacados pela magistrada é a diferença salarial entre homens e mulheres. De acordo com a ONU, em todo o mundo, mulheres recebem 20% a menos que os homens. E os ganhos menores não estão relacionados ao desempenho profissional, já que, de acordo com o relatório do Banco Mundial, as empresas com mais mulheres na força laboral têm melhores resultados. Já de acordo com a Forbes, as lideranças femininas superam as masculinas em todos os aspectos analisados.

Para a presidente da Anamatra, a questão da desigualdade de remuneração deve ser enfrentada não apenas pelos aspectos sociais, mas também econômicos. “A desigualdade de remuneração é uma das barreiras estruturais mais persistentes para o sucesso das mulheres no trabalho e para o crescimento econômico”, avaliou.

Luciana Conforti lembrou que no Brasil, foi sancionada a Lei 14611/2023, que garante a igualdade salarial entre homens e mulheres. Apesar disso, afirmou que ainda há muito o que ser feito e chamou atenção para outros aspectos que impactam a vida profissional das mulheres, como o trabalho doméstico e de cuidado não remunerado e os desafios para as mães, lactantes ou que têm filhos pequenos, que resultam em grande número de mulheres desempregadas.

Assim, para a magistrada, é inegável a importância do Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero do CNJ, para que sejam levadas em consideração as diversas formas de discriminação que as mulheres podem sofrer para terem acesso a um ambiente de trabalho igualitário, seguro e digno, livre de qualquer violência e assédio, seja ele sexual ou moral.

Seminário Sinsaúde
A presidente também abordou a temática durante o Seminário Administrativo do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem e dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de São Paulo (Sinsaúde/SP), realizado na quinta (5).
Com destaque para o combate ao assédio moral e sexual, a fala da magistrada também foi marcada pelo reconhecimento e agradecimento por todo trabalho desenvolvido pelas(os) profissionais da saúde no período da pandemia, que foi fundamental para toda a sociedade brasileira.

Assista a palestra na íntegra:

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