Evento discute os desafios enfrentados pelas pessoas portadoras de deficiência no Brasil
A presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Luciana Conforti, prestigiou, nessa terça (19/9), a abertura do o seminário “Capacitismo e Interseccionalidade: experiências específicas, desafios coletivos”, realizado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), em alusão ao Dia da Luta da Pessoa com Deficiência, celebrado em 21 de setembro.
Participando de forma remota, o ministro Agra Belmonte, presidente da Comissão de Acessibilidade, Diversidade e Inclusão do TST, afirmou que é papel da Justiça do Trabalho atuar para que se tenha uma inclusão efetiva das pessoas com deficiência no mercado de trabalho, de modo que as empresas e empregadores não entendam essa inclusão como um gasto ou um fardo.
Para o ministro Cláudio Brandão, diretor do Centro de Formação e Aperfeiçoamento dos Servidores do TST (Cefast), o evento é uma oportunidade para que as pessoas portadoras de deficiências contem as suas experiências, para que seja ampliada a visão da sociedade brasileira, que, segundo ele, ainda pratica o preconceito estrutural e o capacitismo no seu dia a dia.
Ao longo do dia, foram realizados painéis sobre temas como as dificuldades de acesso ao trabalho digno enfrentadas pelas parcelas menos favorecidas da sociedade. Também teve destaque o painel “O combate ao capacitismo a partir das decisões da Justiça do Trabalho”, que trouxe a apresentação da desembargadora Ana Paula Tauceda, do TRT da 17ª Região (ES), mãe de uma jovem com deficiência motora.
Programação
Nesta quarta-feira (20), será realizada uma oficina para magistrados e servidores com o objetivo de elaborar um documento com sugestões que podem ser adotadas pela Justiça do Trabalho, nos próximos anos, para promover a acessibilidade e a inclusão.