Caminho para superar esse momento é aceitação, respeito aos limites e consciência da plenitude do viver
Como enfrentar o processo de envelhecimento, com as dificuldades que surgem, entre elas a transição após a aposentadoria? O questionamento foi feito pela psicóloga Laura Pedrosa Caldas, no segundo dia de palestras do 6º Encontro Nacional de Magistrados do Trabalho Aposentados, nesta quinta-feira (28/9), no Summerville Beach Resort, em Porto de Galinhas (Ipojuca/PE).
O caminho, segundo a psicóloga, para superar esse momento é aceitação, respeito aos limites e, principalmente, ter consciência da plenitude do viver. “O importante nessa etapa da existência é ter qualidade de vida”, orientou Laura, apresentando aos participantes do evento a Cartilha do P: permitir-se, participar, ponderar, perdoar.
Para ela, é natural que haja um desajuste emocional na fase da aposentadoria, já que desde a infância nos preparamos para o trabalho, valorizando a atividade laboral, sentindo prazer e satisfação na atividade profissional. “Claro, então, que ao se aposentar venha o luto”, diz.
A psicóloga reforçou, no entanto, que é preciso buscar um envelhecimento saudável, fortalecendo a autoestima para aceitar esse momento, evitando adoecimentos desnecessários. “É preciso estar aberto às mudanças, ao novo”, completou. A palestra teve, ainda, um momento de dinâmica com os participantes, com objetivo de percepção do passado e do futuro.
O Encontro Nacional segue nesta sexta-feira com painéis sobre garantias e prerrogativas, relevância da unidade da Magistratura nacional e pleitos dos aposentados, com apresentações dos diretores da Anamatra: Rodnei Doreto Rodrigues (de Aposentados), Paulo da Cunha Boal (Assuntos Legislativos) e Luiz Antonio Colussi (Prerrogativas e Assuntos Jurídicos).
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Texto: Ascom/Amatra 6(PE)