Nesta quinta-feira (25/02) o ministro Ives Gandra Martins Filho assumiu a Presidência do Tribunal Superior do Trabalho (TST). A solenidade contou com a presença do presidente da Anamatra, Germano Siqueira, do vice-presidente, Guilherme Feliciano, e dos demais diretores da entidade. Na ocasião, o novo presidente defendeu ser necessário um entendimento nacional que abranja as centrais sindicais e confederações patronais e de trabalhadores em torno de convergências que ajudem o país a sair da crise econômica.
Ives Gandra ainda falou da atual situação da Justiça do Trabalho, lembrando das dificuldades que vêm sendo enfrentadas, e apontou, além três causas principais: a complexidade do sistema processual e recursal e o desprestígio dos meios alternativos de composição dos conflitos sociais. Os remédios propostos para a superação desse quadro são a racionalização judicial, a simplificação recursal e a valorização da negociação coletiva, "fazendo do processo meio e não fim, prestigiando as soluções que tornem mais célere e objetivo o processo, reduzindo ao mesmo tempo as demandas judiciais".
O presidente da Anamatra destacou que o chamado ao diálogo é importante, mas destacou que "no discurso de posse o ministro Ives indica-se apoio a temas como da prevalência do negociado sobre o legislado e da regulamentação da terceirização, que são projetos que em torno dos quais a Anamatra e ministros do próprio Tribunal Superior do Trabalho opõem-se, entendendo que contribuem para o enfraquecimento do Direito do Trabalho e da ideia cravada na Constituição Federal no sentido de assegurar a progressividade de direitos".
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