A nova diretoria e conselho fiscal da Amatra 21 (RN) foi oficialmente apresentada no último dia 25 de setembro. A cerimônia de posse da equipe que assumiu as atividades da associação no biênio 2014-2016 foi realizada na Escola do Governo e contou com a presença de autoridades, magistrados, juízes e familiares. O vice-presidente da Anamatra, Germano Siqueira, representou a entidade na solenidade.
Além do magistrado, estiveram presentes à mesa de honra estavam o procurador chefe do Ministério Público do Trabalho, Francisco Almeida Andrade, o procurador do Estado José Marcelo Costa (representante do Governo do RN), a presidente da Amatra 21, Maria Rita Manzarra, o desembargador Eridson João Medeiros (representando o TRT 21), o procurador-Geral da Justiça Reinaldo Reis Lima, e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte, Sérgio Freire.
Durante o discurso, Germano Siqueira parabenizou a evolução da Amatra neste último biênio. "Há dois anos, na cerimônia de posse da primeira gestão da juíza Maria Rita, afirmei que seria um desafio assumir o compromisso de lutar por algo que era improvável nessa região. Hoje, porém, a Amatra 21 orgulha o país por todas as lutas em prol da Magistratura, em âmbito nacional inclusive. Com a nova gestão que se renova hoje, certamente novas tarefas ainda mais desafiadoras estão por vir", disse.
Maria Rita, em um discurso emocionado, falou sobre os desafios e as conquistas da Amatra 21, entre elas a celeridade na promoção dos magistrados. "Hoje, felizmente, essa realidade de promoções demoradas fazem parte do passado", comentou ao falar sobre a ação da Amatra 21 em março de 2013 ao ingressar com um Pedido de Providências, junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), postulando que fosse determinado ao TRT 21 a conclusão do processo de promoção por merecimento de associado, para vaga de juiz titular, que já se encontrava em aberto, sem qualquer solução ou previsão de solução, há um ano e oito meses.
A presidente lembrou da luta para a ampliação da composição do Tribunal Regional do Trabalho. "Essa foi a grande luta. Não a mais importante, mas, certamente, a mais desgastante. O Tribunal cresceu, se oxigenou e hoje é visível o quão salutar foram estas mudanças para a magistratura e para o jurisdicionado", relatou.
Também foram lembrados, a regulamentação, com a instituição de critério objetivos, para a convocação de magistrados de primeiro grau atuarem na segunda instância, a defesa da independência/autonomia da magistratura, a atuação legislativa no Congresso Nacional, a ampliação do programa Trabalho Justiça e Cidadania, as vitórias junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) e à Justiça Federal, a realização do Congresso Internacional de Direito do Trabalho e a revitalização da Escola Superior da Magistratura do Trabalho (Esmat 21).
Ao concluir, Maria Rita se comprometeu em dar andamento às lutas da categoria. "A esperança de lutar pelo certo, pelo justo, pelo ético, pelo todo e não pela parte. É isto que renasce em mim. Comprometo-me, ainda, a lutar pela preservação de uma relação harmoniosa, franca e respeitosa com a presidência do Tribunal Regional do Trabalho do RN, bem como a fortalecer e estreitar ainda mais os laços com entidades e instituições parceiras", afirmou.
*Com informações e foto Ascom/Amatra 21