Para marcar a Semana Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, a ONG Repórter Brasil, em parceria com a Comissão Pastoral da Terra e a Walk Free, elaborou uma campanha sobre o tema para as redes sociais. O objetivo é engajar a sociedade no movimento pela aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 57A/99, a PEC do Trabalho Escravo, que “estabelece a pena de perda de gleba onde for constatada a exploração de trabalho escravo (expropriação de terras), revertendo a área ao assentamento dos colonos que já trabalhavam na respectiva gleba”.
A erradicação do trabalho escravo é uma das bandeiras da Anamatra, que acompanha a tramitação da PEC, desde que foi apresentada ao Senado em 1999. Vale ressaltar que, na Câmara, a proposta foi apensada a um projeto de 1995 de autoria do deputado Paulo Rocha (PT-PA), o que coloca o tema em discussão no Parlamento há 19 anos. A Anamatra também integra a Comissão Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, a Conatrae.
Clique aqui e confira as ações da Semana Nacional de Combate ao Trabalho Escravo em todo o país
Veja abaixo como participar da campanha:
1. Assine o abaixo-assinado pela aprovação da PEC
http://campaigns.walkfree.org/petitions/trabalho-escravo-existe-ruralistas-parem-de-negar
2. Redes sociais
Acesse o facebook e o twitter da Repórter Brasil e da Comissão Pastoral da Terra para divulgar peças da campanha nas suas redes sociais:
https://www.facebook.com/ONGReporterBrasil
https://www.facebook.com/CPTNacional
www.facebook.com/walkfree.org
@reporterb
@cptnacional
@walkfree
3. Divulgue a campanha nas ações da Semana de Combate ao Trabalho Escravo
Se na sua cidade ou região houver alguma iniciativa da Semana de Combate ao Trabalho Escravo, aproveite para expor cartazes ou exibir slides (no caso de palestras) com link do abaixo assinado e o mote da campanha: Trabalho escravo existe! Ruralista, aprove a PEC 57A.
Baixe fotos em: http://www.trabalhoescravo.org.br/conteudo/trabalhoescravoemimagens
4. Foto-Ação
Além dos cartazes, durante a Semana Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, as entidades sugerem uma ação bem simples:
- Vá até o evento e leve celular ou máquina fotográfica, uma lousa pequena ou umas cartolinas recortadas em faixas de mais ou menos 15 cm X 60 cm com a frase “Não consigo viver sem...”, alguns pinceis atómicos.
- Aborde algumas pessoas e comente brevemente a respeito do que está em jogo nesta nossa luta (a manutenção da definição moderna do trabalho escravo que os ruralistas questionam).
- Finalmente pergunte se a pessoa aceitaria completar a frase “Não consigo viver sem...” com aquilo que considera essencial em sua vida e se ela aceitaria ser fotografada segurando a faixa ou a lousa para contribuir na campanha.
- Não esqueça pedir sua autorização para fazer uso desta foto para efeito exclusivo desta Campanha e apresentar formulário simples de autorização (conforme modelo a seguir):
AUTORIZAÇÃO DE USO DA MINHA FOTOGRAFIA
Eu, abaixo-assinado, portador do documento de identidade n°_________________ (ou do CPF n° ___________), aceito que a minha fotografia seja usada âmbito da Campanha promovida contra o trabalho escravo no Brasil.
Feito em ____________________
Data: ___/ ___/ ___
NOME COMPLETO & ASSINATURA
- Essas fotos e as autorizações assinadas que você conseguir deverão ser encaminhadas para: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
- A WalkFree irá realizar um grande mosaico com todas as fotos, o qual será publicado nas redes sociais e ajudará a entender o que se entende por “condições degradantes” .