As teses fazem sugestões aos juízes do Trabalho em temas como combate à corrupção, assédio moral, controle eletrônico de jornada, utilização das redes sociais para conferir efetividade à tutela jurisdicional, entre outras. “A magistratura do Trabalho não deixou de lado a discussão sobre temas caros à sociedade, nada obstante a preocupação com problemas como o exercício e a valorização da magistratura”, declarou Narbal FIleti, diretor de Formação e Cultura da Anamatra.
Para o juiz José Carlos Kulzer (foto), presidente da Amatra 12 (SC), que enviou tese sobre o combate a corrupção, que acabou aglutinada com a proposta do juiz José Eduardo Chaves Júnior (Amatra 3/MG), é necessário uma afirmação social da figura do juiz como agente político da cidadania, criando uma nova bandeira de combate à corrupção. “A execução das decisões passa pelo combate à corrupção. Devemos ter posição afirmativa não só em resolver processos, mas de combate à corrupção”, disse.
As propostas foram discutidas nas seguintes comissões temáticas: Novas configurações sociais e a efetividade da atividade judicial; métodos de solução dos conflitos trabalhistas; reconfiguração do processo do trabalho. Valorização sistêmica das decisões do juiz originário; aprimoramento da estrutura da Justiça do Trabalho e da carreira judicial; e administração da atividade judicante e a saúde do magistrado.