Dando continuidade ao segundo dia de programação científica do Seminário “Aids e Trabalho – Um Ano da Recomendação 200 da Organização Internacional do Trabalho (OIT)”, que termina hoje (1º/7) em Curitiba, a assessora de Direitos Humanos da Confederação Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras das Américas (CSA), Leandra Perpétuo falou sobre o fortalecimento do movimento sindical em favor dos trabalhadores com HIV.
Segundo Leandra, a epidemia de HIV/Aids acarreta inúmeros problemas ao mundo do trabalho e os sindicatos têm um papel crucial na educação e formação do trabalhadores acerca da doença. “Muitos se contaminam por não terem informação, desconhecem sua condição de sorológico e não recorrem aos serviços de saúde por medo de serem discriminados ou demitidos”, explicou.
De acordo com a palestrante, os sindicatos passaram a ter como foco a questão dos direitos dos trabalhadores e incorporaram a luta contra o HIV na última década, buscando parcerias com a OIT, a UNAIDS e organizações da sociedade civil em luta pela garantia da saúde no ambiente laboral .
“Atualmente, a Confederação Sindical Internacional (CSI) representa 175 milhões de trabalhadores em 151 países. O tema HIV no mercado do trabalho precisa estar no leque de ações da confederação porque tem reflexos diretos no aumento do trabalho infantil e da carga econômica ao passo que diminui a ocupação de postos de trabalho”, afirmou.
No Brasil, segundo Leandra, a CSA estabeleceu como meta a implementação da Recomendação 200 da OIT nos sindicatos filiados, por meio da realização de campanhas de divulgação sobre a doença e projetos de formação de líderes sindicais e trabalhadores visando à redução da discriminação no ambiente de trabalho.
HIV nas empresas
Na sequência, a presidente do Conselho Empresarial Nacional para o HIV/Aids (CENAIDS), Neusa Burbarelli, iniciou sua palestra falando sobre a atuação da entidade, criada em 1998, com o objetivo de mobilizar o setor empresarial para o enfrentamento da epidemia da doença.
Segundo Burbarelli, mais de 90% dos casos de HIV/Aids ocorridos no mundo atingiram ou atingem pessoas em plena capacidade laborativa, ou seja com idade entre 18 e 45 anos. “Por isso é tão importante a nossa estimular o empresariado a desenvolver ações de prevenção nos locais de trabalho”, ressaltou.
Campanhas em nível nacional são lançadas anualmente com o objetivo de fortalecer o exercício da responsabilidade social das empresas. Além disso, a CENAIDS divulga e reconhece empresas com ações ou programas de prevenção ao HIV/Aids de diferentes portes e ramos de atividade em todo o¬ território nacional.
Segundo Leandra, a epidemia de HIV/Aids acarreta inúmeros problemas ao mundo do trabalho e os sindicatos têm um papel crucial na educação e formação do trabalhadores acerca da doença. “Muitos se contaminam por não terem informação, desconhecem sua condição de sorológico e não recorrem aos serviços de saúde por medo de serem discriminados ou demitidos”, explicou.
De acordo com a palestrante, os sindicatos passaram a ter como foco a questão dos direitos dos trabalhadores e incorporaram a luta contra o HIV na última década, buscando parcerias com a OIT, a UNAIDS e organizações da sociedade civil em luta pela garantia da saúde no ambiente laboral .
“Atualmente, a Confederação Sindical Internacional (CSI) representa 175 milhões de trabalhadores em 151 países. O tema HIV no mercado do trabalho precisa estar no leque de ações da confederação porque tem reflexos diretos no aumento do trabalho infantil e da carga econômica ao passo que diminui a ocupação de postos de trabalho”, afirmou.
No Brasil, segundo Leandra, a CSA estabeleceu como meta a implementação da Recomendação 200 da OIT nos sindicatos filiados, por meio da realização de campanhas de divulgação sobre a doença e projetos de formação de líderes sindicais e trabalhadores visando à redução da discriminação no ambiente de trabalho.
HIV nas empresas
Na sequência, a presidente do Conselho Empresarial Nacional para o HIV/Aids (CENAIDS), Neusa Burbarelli, iniciou sua palestra falando sobre a atuação da entidade, criada em 1998, com o objetivo de mobilizar o setor empresarial para o enfrentamento da epidemia da doença.
Segundo Burbarelli, mais de 90% dos casos de HIV/Aids ocorridos no mundo atingiram ou atingem pessoas em plena capacidade laborativa, ou seja com idade entre 18 e 45 anos. “Por isso é tão importante a nossa estimular o empresariado a desenvolver ações de prevenção nos locais de trabalho”, ressaltou.
Campanhas em nível nacional são lançadas anualmente com o objetivo de fortalecer o exercício da responsabilidade social das empresas. Além disso, a CENAIDS divulga e reconhece empresas com ações ou programas de prevenção ao HIV/Aids de diferentes portes e ramos de atividade em todo o¬ território nacional.