“Lidar com a legislação trabalhista nos obriga a pensar diariamente na forma de subsistência do cidadão, e como atuar da melhor maneira, a fim de solucionar seus conflitos desta ordem. Cada reclamatória que ingressa em nossos Foros é um desafio a mais e para o qual temos que dar uma resposta positiva, e justa, acima de tudo”, destaca o presidente da Amatra 4, Luiz Antonio Colussi. Segundo ele, o XXI Encontro que começa nesta quinta-feira à noite tratará justamente deste aspecto: a Constituição da República como a fonte primária e generosa do Direito do Trabalho.
“Isso justifica a nossa escolha por realizar o evento na cidade de Pelotas, detentora de um comércio movimentado e de uma indústria alvissareira que, certamente, conta com mentes preocupadas com as relações de trabalho. Nosso papel nesses três dias de evento é buscar espaço para um debate aberto, franco e democrático”, complementa Colussi.
Entre os palestrantes, destaque para os nomes do mestre em Ciências Jurídicas pela PUC-RJ, Agostinho Ramalho Marques Neto, que fará a conferência de abertura; o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho gaúcho Luiz Alberto de Vargas e o juiz do Trabalho Leandro Krebs Gonçalves, no painel A Atualidade da CLT; e para o desembargador Federal da 15ª Região (Campinas/SP) Francisco Alberto da Motta Peixoto Giordani que abordará O Trabalho Rural a Céu Aberto e suas Múltiplas Consequências em sua exposição. A palestra de encerramento está a cargo do ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Lelio Bentes Correa. O Direito do Trabalho e a Aplicação Direta das Normas da Organização Internacional do Trabalho (OIT) será o tema de sua conferência.