Evento tem programação para dois dias e coloca em pauta, por exemplo, discriminação, tensões entre direito à diferença e direito à igualdade
Brasília será, mais uma vez, palco do Encontro Nacional de Juízas e Juízes Negros (Enajun). A terceira edição do evento ocorre na quinta (24/10/2019) e na sexta-feira (25/10/2019), no Auditório Pedro Calmon, do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF). Na programação, há palestras que colocam em pauta discriminação, tensões entre direito à diferença e direito à igualdade, por exemplo.
Segundo a Associação dos Magistrados do Distrito Federal e Territórios (Amagis-DF), o III Enajun é direcionado para toda a magistratura e sociedade em geral. A expectativa é que 160 pessoas participem.
"Ao contrário de parecer uma ação segregadora, o Enajun é uma oportunidade para refletirmos sobre a magistratura brasileira e sua representatividade, tanto para os juízes negros como para uma sociedade que ainda não encontra no Judiciário a sua projeção racial, tão indispensável para a realização do pluralismo de ideias, fazeres e imagens, fundamento do Estado democrático de direito, do qual evidentemente o Judiciário não está excluído", assinalou a entidade.
Na edição de 2019, serão celebrados 50 anos da Convenção Internacional sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação Racial. Além da Amagis-DF, apoiam o evento a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Associação dos Juízes Federais (Ajufe), a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e a Associação dos Magistrados da Bahia (Amab).
Também apoiam o encontro a Associação dos Magistrados Piauienses (Amapi), a Associação dos Magistrados do Amapá (Amaap), a Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris), a Associação Paulista de Magistrados (Apamagis), a Associação Alagoana de Magistrados (Almagis), a Associação dos Magistrados do Rio Grande do Norte (AMARN) e a Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar).