Entre os eventos esteve posse da ex-presidente da Anamatra Maria Helena Mallmann como Ouvidora da Mulher
A diretora de Eventos e Convênios da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Rosarita Caron, representou a entidade, nesta sexta (31/3), em solenidades relacionadas à Ouvidoria Nacional da Mulher no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Os eventos foram conduzidos pela presidente do CNJ, ministra Rosa Weber.
Entre os eventos esteve a posse da ministra Maria Helena Mallmann, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), como nova Ouvidora Nacional da Mulher, nos termos da Portaria 33/2023. Mallmann presidiu a Anamatra no biênio 1995/1997. A ministra também desenvolveu trabalho como Ouvidora, entre 2020 e 2022, no TST e no Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT).
Em sua fala, a ministra Mallmann, entre outros aspectos, falou da importância do julgamento com perspectiva de gênero, segundo ela, importante para o rompimento da cultura de discriminação e para o incentivo à participação da mulher no Poder Judiciário. "Não basta sermos em maior número, precisamos romper com a cultura machista e discriminatória contra a mulher no seu local de trabalho", disse.
A diretora da Anamatra também prestigiou o ato de aposição da foto da desembargadora Tânia Regina Silva Reckziegel na Galeria da Ouvidoria da Mulher. A magistrada, da 4ª Região (RS), foi a primeira Ouvidora da Mulher.
Sobre a ouvidoria
O objetivo da Ouvidoria Nacional da Mulher é contribuir na transformação do Brasil em um lugar onde mulheres possam viver sem medo. Dados estatísticos apontam o país como o quinto pior do mundo para uma mulher viver. O órgão tem como principal atribuição informar à mulher vítima de violência seus direitos, assim como ouvir, receber e encaminhar às autoridades competentes os procedimentos judiciais que se refiram aos atos de violência contra a mulher.
A Ouvidoria Nacional da Mulher é um espaço para o recebimento de informações, sugestões, reclamações, denúncias, críticas e elogios sobre a tramitação de procedimentos judiciais relativos à violência contra a mulher, possibilitando à mulher mais informações sobre as providências adotadas nos processos.
O acesso à Ouvidoria poderá ser realizado pessoalmente, na sede do CNJ; por correspondência física ou eletrônica; por ligação telefônica; formulário eletrônico; balcão virtual ou por qualquer outro meio tecnológico disponibilizado pelo órgão.