Evento integra ações do Conselhos alusivas à representatividade feminina no Poder Judiciário
No Mês da Mulher, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) promove uma série de eventos e de ações em alusão à representatividade feminina no Poder Judiciário.
Entre os eventos destacou-se lançamento de exposição “Mulheres Eternas”, no Auditório do CNJ, de obras do artista plástico Manu Militão. A juíza Viviane Leite, presidente em exercício da Anamatra, acompanhou a solenidade, realizada nesta quinta (9/3), juntamente com a juíza Dayna Lannes, do Conselho Fiscal.
Os trabalhos do artista homenageiam 38 mulheres do cenário político nacional, que defenderam a democracia brasileira e o sufrágio feminino. Entre os quadros que estarão expostos, até o dia 31 de março, há imagens de mulheres como Bertha Lutz (pesquisadora e sufragista), Nízia Floresta (escritora, feminista e defensora da participação feminina na política) e Almerinda Farias (jornalista e sufragista).
A ideia de imortalizar, em telas, mulheres que lutaram pela democracia brasileira e pelo sufrágio feminino e que se destacaram em iniciativas de inclusão social e igualdade de gênero nasceu da invisibilidade deixada pela indiferença à luta incansável que abraçaram. Segundo Manu Militão, as obras são uma forma de corrigir a indiferença histórica e inspirar outras mulheres. “Se eu retratasse uma mulher por dia, até os cem anos de idade, não conseguiria fazer justiça a todas que contribuíram pela justiça social de nosso país”, explica.
As 38 mulheres homenageadas pelo artista são representantes de cada estado e do Distrito Federal – indicadas por Assembleias Legislativas, universidades e associações de classe. A ministra Rosa Weber, presidente do CNJ, também foi retratada por Militão, em quadro exclusivo para a exposição.