Encontro centrou-se na apresentação do colegiado à presidente da mais alta corte do país
A Comissão Anamatra Mulheres reuniu-se, nessa quarta (19/10), com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Rosa Weber. Pela Comissão, estiveram presentes a vice-presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Luciana Conforti, a diretora de Comunicação, Patrícia Sant’Anna, a diretora de Informática, Elinay Ferreira, e as juízas Vanessa Sanches (Amatra 9/PR) e Patrícia Maeda (Amatra 15/Campinas).
O encontro teve por objetivo principal a apresentação da Comissão Anamatra Mulheres à presidente da mais alta corte do país. As magistradas entregaram um ofício em que estão dispostas informações como a atual composição, objetivos e as principais ações realizadas pelo colegiado até aqui. Clique aqui e confira o documento na íntegra.
Além disso, as juízas requereram a participação da Comissão em todos os projetos voltados a maior participação feminina no Poder Judiciário. A presidente do Supremo se mostrou muito receptiva à visita e se colocou à disposição para a análise de sugestões voltadas à equidade de gênero no Sistema de Justiça.
Na avaliação da vice-presidente, Luciana Conforti, a reunião foi extremamente emblemática. “A Ministra Rosa Weber representa as juízas do Trabalho de todo o Brasil no STF, foi a primeira juíza de carreira a ser ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e também no Supremo Tribunal Federal. Além disso, goza da maior respeitabilidade, tanto entre seus pares, quanto perante a comunidade jurídica em geral”, relatou.
Comissão Anamatra Mulheres
A Comissão Anamatra Mulheres foi instituída pela Anamatra no biênio 2017/2019 após deliberação da Assembleia Geral do 19º Congresso Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Conamat). Entre os seus objetivos está o de implementar, institucionalmente, ações em torno da temática da equidade de gênero tanto no âmbito da representação associativa quanto no sistema de justiça, bem como promover discussões acerca dos problemas enfrentados pelas magistradas do trabalho na judicatura, por questão de gênero.
Os objetivos da Comissão estão em consonância com o planejamento mundial, expresso pela Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas (ONU), em seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, previstos no número 5, que trata de equidade de gênero, e número 16, referente à paz, justiça e instituições eficazes; bem como com a Resolução 255/2018, do CNJ, que instituiu a Política Nacional de Incentivo à Participação Institucional Feminina no Poder Judiciário.