Iniciativa da Anamatra destacou trabalhos nas categorias Cidadã e Imprensa (mídia impressa/eletrônica, fotografia, rádio e TV)
A Anamatra entregou na noite dessa quinta-feira (29/9) o Prêmio Anamatra de Direitos Humanos 2022. A cerimônia aconteceu no Centro Cultural Justiça Federal, no Rio de Janeiro, e contou com a participação de dirigentes da Anamatra e do Conselho de Representantes, magistradas e magistrados, entre outras autoridades.
O objetivo da Anamatra com a premiação é valorizar ações realizadas por pessoas físicas e jurídicas no Brasil que estejam comprometidas com a defesa dos direitos humanos no mundo do trabalho. O Prêmio Anamatra de Direitos Humanos distribuiu um total de 60 mil reais nas categorias Cidadã e Imprensa (subcategorias mídia impressa e eletrônica, fotografia, rádio e TV).
Além da premiação em dinheiro, o vencedor em cada categoria/subcategoria recebeu um troféu. Confira o vídeo sobre os trabalhos premiados:
Ao abrir a solenidade, o presidente da Anamatra, Luiz Colussi, explicou que o prêmio tem o condão de chamar a atenção para a necessária valorização do trabalho humano, para o respeito à cidadania, para a implementação da justiça social.
“Infelizmente, a Justiça do Trabalho depara-se, diariamente, com o descumprimento dos direitos sociais básicos da trabalhadora e do trabalhador, entre tantos outros problemas que revelam a nefasta face da desigualdade social em nosso país. A Anamatra acredita que a mudança desse cenário de desafios à justiça social pressupõe não apenas políticas públicas, mas sim o engajamento de toda a sociedade, o que inclui as iniciativas que serão merecidamente premiadas nesta noite”, declarou Colussi.
O diretor de Cidadania e Direitos Humanos, André Dorster, também falou da importância da temática do Prêmio para a Anamatra, conforme expresso no Estatuto da entidade. “A luta pela efetivação dos direitos humanos compete a todos nós, Anamatra, magistradas, magistrados, poder público, sociedade", apontou, destacando inicativas da Associação, como o Programa Trabalho, Justiça e Cidadania (TJC), a participação na Comissão Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae), entre outras.
A solenidade de premiação foi precedida por performance musical de integrantes do Movimento de Compositores da Baixada Fluminense. Entidade sem fins lucrativos, a Escola de Música atende cerca de 150 jovens e adolescentes em São João de Meriti, trabalhando não apenas a música, mas temáticas voltada à formação da cidadania como violência doméstica, abusos, consumo de drogas, conscientização eleitoral e ecológica, entre outras.
Autoridades
Entre as autoridades presentes à premiação, que participaram a entrega dos troféus para os vencedores, estiveram o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Alberto Balazeiro, que integrou o júri técnico; os conselheiros do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho e Mauro Pereira Martins; o juiz auxiliar da Presidência do TST, Luciano Athayde Chaves; a vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT 1/RJ), desembargadora Mery Bucker Caninha; o corregedor regional do TRT 1, desembargador Jorge Fernando Gonçalves da Fonte; a vice-presidente da Anamatra, Luciana Conforti; o diretor de Cidadania e Direitos Humanos da Anamatra, André Dorster; e o diretor Jurídico do Grupo Ipiranga, Guido Rogério da Silva Silveira Filho.
A 10ª edição do Prêmio Anamatra de Direitos Humanos contou com o patrocínio da Ipiranga e o apoio institucional da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 1ª Região (Amatra 1/RJ).
Clique aqui e confira as fotos da solenidade (em atualização).
Confira a íntegra da solenidade:
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