Presidente Luiz Colussi acompanhou a 63ª Sessão Extraordinária do Conselho
A 63ª Sessão Extraordinária do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), realizada nesta terça (6/9), foi marcada pela despedida do ministro Luiz Fux, que deixa a Presidência do órgão. O presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), juiz Luiz Colussi, e a juíza Dayna Lannes, conselheira fiscal da entidade, acompanharam a sessão.
O ministro Fux fez um balanço de sua gestão, destacando a atuação do Conselho em torno de temas como a promoção do combate à violência e assédio contra as mulheres, bem como os diversos termos de cooperação que foram firmados pelo CNJ com o objetivo de tornar o Poder Judiciário cada vez mais acessível, atualizado tecnologicamente e atento às principais demandas da sociedade brasileira. Fux também lembrou ações do Conselho em favor da população negra, indígena, LGBTQIAP+, das pessoas com deficiências e dos egressos do sistema penitenciário, entre outros assuntos.
O presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF) agradeceu às conselheiras e conselheiros, que enfrentaram junto a ele desafios como a pandemia da Covid-19 e classificou a gestão do CNJ como uma das partes mais importantes de sua vida. “No CNJ, fiz amigos, sonhei e realizei. Despeço-me como quem não parte, mas fica e permanece, porque as lembranças do CNJ representam os momentos mais doces e felizes que passei na minha vida como magistrado”, disse ele, visivelmente emocionado.
O presidente da Anamatra afirmou que o trabalho do ministro Fux à frente do CNJ foi marcado pela eficiência, transparência e responsabilidade social. Na visão do magistrado, a gestão esteve centrada na valorização da Magistratura, com destaque para as políticas de equidade de gênero no sistema de Justiça; da proteção das crianças e adolescentes; e da garantia de acesso à Justiça, com adequação às novas tecnologias. Tudo isso sem se descurar da garantia dos direitos fundamentais.
Luiz Colussi agradeceu ao presidente Fux por sempre proporcionar ao movimento associativo um diálogo institucional cordial e respeitoso, que resultou, por exemplo, na criação do Programa de Combate à Desinformação e da campanha de valorização Turma da Mônica e o Poder Judiciário. “Foram muitas pontes construídas em bases fortes e que, certamente, perdurarão nas gestões seguintes”, celebrou.
Para Colussi, o ministro Fux deixa o CNJ mas continuará sendo um nome fundamental para a construção de um Judiciário preparado para os desafios vindouros.
“Despedimo-nos hoje do ministro Fux, presidente do CNJ, mas não do magistrado, do jurista, do incansável homem com um olhar para o futuro. E é nesse futuro que certamente desejamos encontrar Vossa Excelência. Obrigado por empunhar, com maestria, as grandes causas da Magistratura, do Poder Judiciário e da justiça social”, finalizou.
Na próxima segunda, dia 12 de setembro, o ministro Fux transferirá a presidência do CNJ e do STF à ministra Rosa Weber.
Livro em homenagem a Fux
A sessão desta terça também marcou o lancamento do livro ‘Sistema de Integridade e Poder Judiciário’, de autoria do desembargador Luiz Fernando Tomasi Keppen, ex-conselheiro do CNJ; e de Marcelo Zenkner, com a organização de Larissa Garrido Benetti Segura. A publicação é uma homenagem ao ministro Luiz Fux.
Assista à sessão na íntegra: