Ministra teve seu retrato aposto na Galeria de Presidentes do Conselho
O presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Luiz Colussi, a diretora de Comunicação, Patrícia Sant’Anna, e a juíza Dayna Lannes, integrante do Conselho Fiscal, prestigiaram a Cerimônia de Aposição de Retrato da ministra Maria Cristina Peduzzi na Galeria de Presidentes do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), realizada nessa quinta (18/8).
O atual presidente do CSJT e do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Emmanoel Pereira, lembrou o fato de Peduzzi ter sido a primeira mulher a ocupar o cargo de presidente do CSJT e do TST. Para Pereira, essa missão foi desempenhada com indubitável competência e valorosa dedicação, em um período extremamente sensível na história do país, que foi a pandemia da Covid-19. “Exemplo de mulher forte e corajosa, que não se intimida diante das adversidades e dos desafios que a vida lhe apresentam”, destacou.
Emmanoel Pereira também ressaltou a importância de Peduzzi para a construção de novos e devidos espaços para as mulheres, em um meio ainda majoritariamente masculino, como é o Poder Judiciário. ‘Só me resta agradecer por sua profunda trajetória de vida, que desbravou caminhos para o reconhecimento da mulher brasileira, e que conquistou espaços não só para si, mas para tantas outras personalidades femininas que lhe seguem’, disse.
Atuação e representatividade
A homenageada fez um relato de suas principais ações na presidência do CSJT e do TST, onde buscou honrar o compromisso de atuar com eficiência, devolvendo ao Poder Judiciário e à sociedade o que angariou, ao longo de sua trajetória, em experiência, aprendizado e conhecimento, para alcançar os principais objetivos, que eram a valorização da Justiça do Trabalho, no desempenho das suas funções institucionais de prevenir e pacificar os conflitos sociais, além de promover a plenitude da integração orçamentária, administrativa e gestora entre todas as instancias desse importante ramo do Judiciário.
Para Peduzzi, a aposição de seu retrato em tão honrosa galeria é um capítulo importantíssimo na história institucional do Conselho, tendo um grande valor de representatividade. Para ilustrar essa avaliação, citou versos da escritora Rubi Kaur, em sua obra ‘O que o sol faz com as flores’: “a representatividade é vital. Sem ela, a borboleta, rodeada por um grupo de mariposas, incapaz de ver a si mesma, vai continuar tentando ser mariposa”.
“Essa representação é simbólica dos processos de conquistas pelas mulheres de espaços de poder e liderança e permite que mais borboletas enxerguem a si mesmas, sem buscar se tornar mariposas para tanto”, aprontou.
O presidente da Anamatra, Luiz Colussi, faz questão de parabenizar a ministra Peduzzi pela justa homenagem. “O desejo da Anamatra é que, assim como a ministra Pedduzi, cada vez mais mulheres possam ocupar os mais altos cargos, não só no Poder Judiciário, mas em todas os demais Poderes da República”, declarou.