Trabalho infantil: Anamatra presente à Semana de Conscientização promovida pelo TRT 15 (Campinas e Região)

Anamatra e TRT 15

Juiz Marcus Barberino participou da programação que reuniu milhares de pessoas em cinco cidades do Vale do Paraíba

O diretor de Formaçãoe Cultura da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Marcus Barberino, representou a entidade, entre os dias 6 e 10 de junho, na “Semana Regional de Conscientização – Ações Estratégicas para a Erradicação do Trabalho Infantil”, promovida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (Campinas e Região).

O evento mobilizou milhares de pessoas em cinco cidades do Vale do Paraíba: Jacareí, Guaratinguetá, Pindamonhangaba, São José dos Campos e Taubaté e contou com palestra de magistradas e magistrados.

Como marco de realização da Semana foi aprovada a Carta do Vale do Paraíba contra o Trabalho Infantil. O documento faz um chamado ao necessário engajamento em prol da proteção integral e prioritária à criança e ao adolescente. “Substituir a escola, o lazer e a cultura pelo trabalho não é opção, mas fruto da vulnerabilidade. Entender as causas e conhecer as ferramentas disponíveis para tratá-las são condições para traçar estratégias”, destaca o documento. Confira a íntegra aqui.

Números

Informações divulgadas pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), reunidas no relatório “Trabalho infantil: Estimativas globais de 2020, tendências e o caminho a seguir” (disponível somente em inglês), alertam que, entre 2016 e 2020, o número de crianças e adolescentes nessa situação chegou a 160 milhões em todo o mundo, representando um aumento de 8,4 milhões.

Ainda segundo a pesquisa, em razão dos impactos da covid-19, avalia-se que, até o final de 2022, mais 8,9 milhões correm o risco de ingressarem nesse grupo. Um modelo de simulação mostra que o número pode aumentar para 46 milhões se não houver acesso a uma cobertura crítica de proteção social.

No Brasil, antes da pandemia, já havia mais de 1,7 milhão de crianças e adolescentes nessa situação. O relatório aponta que o progresso no combate à prática se estagnou, pela primeira vez em 20 anos, revertendo a tendência de queda anterior, com a diminuição de 94 milhões entre 2000 e 2016.

 

* Com informações do TRT 15

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