Autoras mapearam dificuldades e possibilidades das mulheres na carreira da magistratura do trabalho
Em artigo intitulado 'A vivência das mulheres na carreira da magistratura do trabalho: mapeando dificuldades e possibilidades', as juízas do trabalho Noemia Porto (Amatra 10/DF e TO), ex-presidente da Associação Nacional de Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), e Flávia Moreira Guimarães Pessoa (Amatra 20/SE), ex-conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), trazem uma análise da equidade de gênero no ambiente de trabalho, tema que tem conquistado cada vez mais espaço na sociedade e, em especial, na magistratura.
Para as juízas do trabalho, a discriminação contra as mulheres não desaparece porque há ingresso na carreira da magistratura. “Situações de discriminação ficam ainda mais evidentes quando há abordagens interseccionais porque a raça, a condição social e a origem regional, quando combinados, evidenciam que há um longo caminho a ser percorrido para o alcance da equidade”, alertam no texto.
Como ferramentas eficazes para reversão desse quadro, Porto e Pessoa afirmam que os tribunais precisam, a exemplo do que fez o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), adotar "uma política judiciária que torne visível o tema das dificuldades na participação feminina e, segundo, a promoção, atualização e divulgação dos dados, quantitativos e qualitativos, que permitam aperfeiçoar e readequar os planejamentos que tenham como meta o alcance de uma efetiva".
Clique aqui e confira a íntegra do artigo, publicado na edição comemorativa Revista do Tribunal do Trabalho da 2ª Região, pelos 80 anos da Justiça do Trabalho.