Cerimônia de premiação ocorreu na 351ª sessão ordinária do Conselho, com a participação da Anamatra
A juíza do Trabalho Trabalho Déa Marisa Brandão Cubel Yule, coordenadora do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc 1/MS) do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região, foi a vencedora do prêmio Conciliar é Legal, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na categoria ‘Demandas complexas ou coletivas’.
O projeto ODR TEC (Online Dispute Resolution - Technology, idealizado pela magistrada, juntamente com o coordenador da Coordenadoria de Apoio à Execução e à Conciliação (CAEC), Levi Lara Belão, e a mediadora Talita Guerra, tem como objetivo fornecer uma rápida e efetiva solução de demandas coletivas e repetitivas, de forma consensual - por meio da conjunção de método de mediação online, com sincronização de ferramentas tecnológicas.
O projeto já realizou mais de 700 audiências, com índices conciliatórios superiores a 80%. A iniciativa, segundo informações do TRT 24, aumentou o número de acordos em demandas coletivas e reduziu o tempo de tramitação processual. Em um ano, foram resolvidos 803 processos trabalhistas contra uma única empresa, somando R$ 8.476.521,18 pagos aos trabalhadores.
‘O projeto ODR TEC volta-se à rápida e efetiva solução de demandas coletivas e repetitivas, de forma consensual, por meio da conjunção de método de mediação online (digital), com utilização de zoom e WhatsApp, e da sincronização de ferramentas tecnológicas, como Excel, Word e mala direta’ , explica a juíza Déa Yule.
A entrega do prêmio ocorreu nesta terça (24/5), na 351ª Sessão Ordinária do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que contou com a presença do presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Luiz Colussi, da vice-presidente, Luciana Conforti, do diretor de Prerrogativas e Assuntos Jurídicos, Marco Aurélio Treviso, e da diretora de Comunicação, Patrícia Sant’Anna.
Sobre o prêmio - O Prêmio Conciliar homenageia tribunais, equipes do Poder Judiciário, instrutores e instrutoras de mediação e conciliação, instituições de ensino, professores e professoras, estudantes, advogados e advogadas, usuários e usuárias e empresas ou qualquer ente privado que se inscreveram e apresentaram práticas que podem contribuir para a solução consensual de conflitos.
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* Com informações do TRT 24