CNJ realiza seminário sobre trabalho remoto no Poder Judiciário

Noemia Porto, presidente da Anamatra, participou da abertura do evento

A presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Noemia Porto, participou, nesta sexta (7/8), da solenidade de abertura do “Seminário Trabalho Remoto no Judiciário: resultados do uso da plataforma Webex”. O evento, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), teve como objetivo demonstrar o valor da utilização da solução Cisco – Webex no ambiente dos tribunais e indicar caminhos para o futuro do trabalho remoto no Judiciário brasileiro e se estenderá a todos os órgãos da Justiça.

Também participaram do evento a o presidente do CNJ e do STF, ministro Dias Toffoli, a presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Cristina Peduzzi, o Corregedor Nacional de Justiça, Humberto Martins, o presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil, Eduardo André Brandão, e a presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Renata Gil, entre outras autoridades.

Em sua fala, o ministro Dias Toffoli afirmou que a ferramenta foi fundamental para que o Judiciário brasileiro fosse um caso de sucesso em todo o mundo, com atuação imprescindível, marcada pela excelência, mesmo durante a pandemia, garantindo a melhor prestação jurisdicional para as pessoas e instituições.

Na visão da presidente Cristina Peduzzi, do TST, a pandemia exigiu de todos uma maior capacidade criativa para enfrentar os desafios desta nova realidade. A ministra parabenizou a condução do CNJ na adoção do teletrabalho pelo Poder Judiciário, como medida de prevenção ao contágio pelo Covid-19 e garantia da continuidade da prestação jurisdicional.

Para Peduzzi, a disponibilização do Cisco Webex, que possibilitou a realização de reuniões, audiências e sessões, foi muito importante para que a Justiça do Trabalho alcançasse aumento na produtividade. “O TST terminou o primeiro semestre com elevação de 2% no número de processos julgados e de 12% no volume de julgamentos em sessão, em comparação ao mesmo período de 2019. Isso mostra a efetividade da ferramenta”, relatou.

Dados - O juiz auxiliar da Presidência do CNJ, Braulio Gusmão, fez uma apresentação de diversos dados que confirmaram o grande impacto do Webex na atividade judiciária. Segundo os dados, de 1º de abril a 4 de agosto deste ano, 366.278 videoconferências foram realizadas por meio da ferramenta, a maioria delas concentrada em audiências e sessões de julgamento. “O número mostra a aceleração exponencial do processo de transformação digital do Judiciário brasileiro”, enfatizou Gusmão.

O magistrado também trouxe o número de videoconferências por ramo da Justiça. Merece destaque os Tribunais de Justiça, com 13.689 salas, e os Tribunais Regionais do Trabalho, com 4.6871. Os ramos também se sobressaíram quanto ao volume de reuniões, ambos com mais de 100 mil no período citado.

Além dos números, Gusmão apresentou relatos de magistrados e servidores do Judiciário, que aprovaram a utilização do Webex. Alguns dos entrevistados afirmaram que as videoconferências possibilitaram uma considerável melhora no índice de participação de partes, vítimas e testemunhas nas audiências, além de facilitar o trabalho de profissionais, como oficiais de justiça, que precisam entregar intimações em locais de difícil acesso.

Diante de todas as informações colhidas, para o Braulio Gusmão, “a transformaçãp digital é uma realidade irreversível do Judiciário. Ela começou muito antes da pandemia e continuará muito tempo depois”. Clique aqui e confira o seminário na íntegra

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