Corregedor Nacional de Justiça, vice-presidente do STM e procurador-geral de Justiça do MPSC participam do 1º Seminário da Frentas
“O papel das corregedorias no Judiciário e no Ministério Público nacionais: perspectivas e limites da atividade correicional” foi o tema do segundo painel do 1º Seminário Nacional da Frentas sobre Direito e Democracia.
O debate foi mediado pelo presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Jayme Martins, e contou com a participação do corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins; do vice-presidente do Superior Tribunal Militar, ministro José Barroso Filho; e do procurador-geral de Justiça do Ministério Público de Santa Catarina, Sandro José Neis.
Para o ministro Humberto Martins, os temas tratados no seminário são de extrema relevância para o Brasil. “Será um encontro de ideias, amor e diálogo, com o objetivo de fortalecer as instituições”, afirmou. Martins destacou ainda a importância de se aumentar a confiança dos brasileiros na Justiça: “É preciso dialogar e trabalhar para um Judiciário mais forte e termos, desta forma, a cidadania respeitada”.
O ministro José Barroso Filho, por sua vez, ressaltou a importância de se ter um sistema judiciário efetivo e próximo do cidadão. “Somos estabilizadores de diferentes condições sociais. Os corregedores precisam ser experientes para discernir entre representações graves e meros constrangimentos”, afirmou.
Ao encerrar o painel, o procurador-geral de Justiça do MP-SC, Sandro Neis, destacou a importância do papel dos corregedores. “É necessário ter a consciência de que a atuação dos membros reflete diretamente na vida da instituição. É preciso ter cuidado para não colocar em risco o futuro de um trabalho executado durante anos.” Neis afirmou ainda a necessidade de se garantir aos membros o fim do revanchismo, a independência funcional e uma avaliação qualitativa.
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*Texto: Ascom/ANPR