O presidente da Anamatra, Guilherme Feliciano, prestigiou, na tarde desta terça (22/5), o lançamento da Agenda Político-Institucional 2018 da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe). A publicação reúne as principais demandas legislativas, administrativas e judiciais de interesse da Ajufe, além dos projetos de integração entre associação e o cidadão. O objetivo é dar transparência à estratégia de ações da Magistratura federal junto aos Três Poderes e à sociedade.

Em sua intervenção, o presidente Feliciano registrou o pioneirismo da Anamatra com a criação da Agenda Político-Institucional, cuja primeira edição foi lançada em 2007 e chegou, neste ano, à sua 12ª edição. “A Agenda tornou-se uma boa prática institucional, reproduzida por muitas entidades nacionais, o que nos faz orgulhosos. A publicação da Ajufe, assim como a da Anamatra, também é parâmetro para as demais associações, na medida em que combina itens legislativos de interesse corporativo com outros, de intensa repercussão para a cidadania”, disse. 

Feliciano elogiou o fato da Ajufe, assim como a Anamatra, voltar a sua Agenda não apenas para pauta corporativa, mas também para a cidadã. “Assim como a Anamatra tem cuidado com questões relacionadas aos direitos sociais e ao Estado Social, a Ajufe tem as suas preocupações voltadas, por exemplo, para o combate à corrupção e para a modernização da legislação processual. É fundamental que as associações tenham essa preocupação, pois precisamos nos justificar para além dos interesses corporativos”, explicou. 

O magistrado apontou algumas lutas cidadãs da Anamatra nesse sentido, a exemplo da ampliação da competência da Justiça do Trabalho, da extinção da representação classista e do combate ao nepotismo. “Foram agendas que não beneficiaram diretamente os juízes do Trabalho, mas a sociedade. Na Agenda da Ajufe, também percebemos diversos projetos com essa característica de interesse da cidadania”.

Ao final de sua exposição, Guilherme registrou diversas pautas comuns entre a Anamatra e a Ajufe, como a atuação contra a reforma da Previdência, a proposta que altera a Lei de Abuso de Autoridade, o projeto que prevê a criminalização das condutas de violar direito ou prerrogativa do advogado e de exercer ilegalmente a advocacia, entre outras. “Muitos projetos nos unirão, outros nem tanto, mas assim é a luta associativa e a convivência política: buscar o diálogo nos consensos e, nos dissensos, buscar a compreensão”. 

Descerramento da placa – Após o lançamento da Agenda Político-Institucional da Ajufe, Feliciano prestigiou a cerimônia de descerramento da placa do juiz federal Antônio César Bochenek na galeria de ex-presidentes da Ajufe. O magistrado conduziu a Ajufe no biênio 2014/2016.