TJC: Anamatra prestigia culminância do Programa em Brasília

Evento reuniu 300 alunos e foi promovido pela Amatra 10 (DF e TO) e parceiros

A vice-presidente da Anamatra, Noemia Porto, representou a entidade nessa quarta (29/11), na culminância do Programa Trabalho, Justiça e Cidadania (TJC), iniciativa da Anamatra realizada na 10ª Região pela Amatra 10 (DF e TO) em parceria com o TRT 10. O evento marcou o encerramento das atividades do Programa este ano e contou com a participação de 300 alunos de escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal e da Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração (Renapsi).

Noemia Porto aproveitou a ocasião para agradecer a todos as instituições parceiras da iniciativa. Segundo a magistrada, os estudantes são a grande alma viva do Programa, porque levam as ideias de cidadania no trabalho para seus lares. “Não podemos admitir um mundo do trabalho sem cidadãos conscientes de seus direitos”, observou.

Na abertura, o diretor da Escola Judicial do TRT10, desembargador Brasilino Santos Ramos, saudou e agradeceu a todos os participantes do Programa, em nome do presidente do Tribunal, desembargador Pedro Luís Vicentin Foltran, que não pode participar do evento porque está em atividade de correição no Tocantins. Para Brasilino, não há e não deve haver distância entre cidadão e juiz. “Essa tarde é uma verdadeira lição de cidadania”, disse.

Representando a Amatra10, a vice-presidente da entidade, juíza Audrey Couchair Vaz, ressaltou a relevância do Programa para a Justiça do Trabalho. “Esse projeto é tão importante para nós que, em 2012, alteramos nosso estatuto para colocar essa iniciativa como de responsabilidade social”, lembrou. “Aprendemos muito com esse Programa”, completou a magistrada.

Já uma das coordenadoras do TJC, a juíza Roberta Carvalho, contou que se sentiu bastante emocionada e honrada em ter sido convidada para a função. “Tenho uma paixão grande por esse projeto, pela sua essência, porque acredito que a base de toda a mudança começa na escola. Esse Programa tem plantado tantas sementes do bem na nossa sociedade. É uma tentativa de construir uma sociedade mais justa, transparente e com pessoas de bem”, salientou.

Apresentações - Logo depois dos pronunciamentos, os estudantes da Escola Gisno apresentaram um jogral. Na sequência, alunos do Renapsi apresentaram a peça teatral “O que os olhos não vêem”. Por fim, alunos da Escola CEM 417 de Santa Maria exibiram um vídeo sobre a temática do Programa. Na avaliação do coordenador do TJC no Tribunal, desembargador Mário Macedo Fernandes Caron, a culminância é uma injeção de ânimo. “A gente aprende com vocês”, comentou ao entregar certificados da iniciativa a escolas, professores e instrutores que levaram para as escolas a discussão sobre temas do direito do trabalho e cidadania.
O evento foi encerrado com a apresentação do grupo Batalá de Brasília, que é uma banda de percussão formada só por mulheres, as quais utilizam surdos, dobras, repiques e caixas para fazer som. O grupo está no cenário musical da capital federal desde 2003 e possui um CD gravado, intitulado Xireé. A música contagiou os estudantes, que antes de retornarem para casa, receberam um lanche.

 

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* Com informações e fotos do TRT 10
 

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