Dirigentes da Anamatra e da Amatra 6 (PE) debatem temas de interesse dos magistrados da região
O presidente da Anamatra, Guilherme Feliciano, juntamente com a diretora de Cidadania e Direitos Humanos, Luciana Conforti, e o presidente da Amatra 6 (PE), Adelmy Acioli, estiveram nesta sexta-feira (14/7) em Recife (PE) para a realização da segunda edição das “Caravanas da Anamatra”. O projeto segue concretizando um dos compromissos da atual gestão para a aproximação da Anamatra com os associados nas 24 bases regionais, com o objetivo de contribuir para a solução das dificuldades regionais mais ingentes.
Na parte da manhã, os dirigentes estiveram com o vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE), desembargador Valdir Carvalho, no exercício da Presidência do órgão, ocasião na qual foram debatidos temas como a Resolução 219 do CNJ (que, no caso do TRT 6, predispõe a movimentação de 104 cargos para o 1º grau), caminhando-se no sentido de buscar uma aproximação das propostas do TRT e da Amatra junto ao próprio CNJ.
Também foram tratadas das licenças associativas esporádicas, necessárias para o exercício da diretoria de Cidadania e Direitos Humanos da Anamatra pela juíza Luciana Conforti, bem como da questão do Fórum Trabalhista de Recife, no sentido de que a Anamatra, a Amatra 6 e o TRT 6 trabalhem conjuntamente em Brasília para que as verbas necessárias sejam rápida e corretamente direcionadas à aquisição, que tanto atenderá aos jurisdicionados, como aos juízes do Trabalho de Pernambuco.
Durante a tarde, Feliciano participou da Assembleia Geral Extraordinária da Amatra 6, ocasião na qual foram discutidos diversos assuntos de interesse regional dos juízes, a exemplo da própria Resolução 219, da condição remuneratória dos juízes aposentados e também da iniciativa da seção pernambucana da OAB com a realização de pesquisa mapeando nível de satisfação dos advogados com a Justiça do Trabalho de 1º grau em Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes. Para a Anamatra e a Amatra 6, tal conduta termina por expor o nome e a imagem dos juízes, em relação ao que as entidades discutiram nas estratégias de enfrentamento da questão.
Segundo o presidente da Anamatra, o interesse das Amatras pelas Caravanas tem sido notável, talvez porque houvesse, no passado, uma errônea percepção de certa distância entre a Associação nacional e os seus associados. “É fato que a Anamatra sempre se fez o mais presente possível, participando e interagindo com as entidades regionais. O projeto, contudo, faz com que os diretores nacionais sejam vistos e possam dialogar diretamente com as administrações dos TRTs e os associados nas 24 regiões, o que, certamente, configurará uma nova percepção quanto à proximidade da Anamatra e de seus representados", declarou.