O futuro do trabalho em torno de quatro vetores: trabalho e sociedade, organização do trabalho e produção, trabalho decente para todos e governança do trabalho. Esse é o foco da 104ª Conferência Internacional da Organização Internacional do Trabalho (OIT), evento que acontece em Genebra, Suíça, entre os dias 1 e 13 de junho e reúne representantes de 185 estados-membros da OIT.
A 104ª Conferência Internacional da OIT abordará também outros assuntos, sobre a primeira norma internacional sobre transição da informalidade para a formalidade, o papel das pequenas e médias empresas na geração de empregos e as fórmulas para garantir proteção no emprego (salários, jornada de trabalho, proteção à maternidade, saúde e segurança do trabalho).
Este ano a Anamatra é representada no evento pela diretora de Cidadania e Direitos Humanos, Noemia Porto, e pelo juiz André Cavalcanti, diretor de Formação e Cultura da Anamatra na gestão 2013/2015. A Anamatra integra a delegação brasileira, a convite do Ministério do Trabalho. Também são representantes da Magistratura do Trabalho no evento, pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), os ministros Cláudio Brandão e Douglas Alencar Rodrigues.
Durante o evento, os representantes da Anamatra pretendem apresentar o Programa Trabalho, Justiça e Cidadania (TJC) aos delegados e representantes brasileiros, bem como aos integrantes de outras delegações de Língua Portuguesa.
“A Anamatra poderá também auxiliar no diálogo tripartite, especialmente quanto à parte técnica”, explica Noemia Porto, citando os diversos assuntos que serão debatidos e deliberados durante a Conferência com impacto para o Direito Internacional do Trabalho, entre eles a aplicação das normas internacionais no direito interno dos países-membros, a criação de empregos e as transições e transformações na economia informal.
Na abertura, na manhã desta segunda-feira, o diretor-geral da OIT, Guy Ryder, assinalou que os temas de emprego, equidade, segurança, mobilidade e diálogo social também são fundamentais para a definição de políticas nos tempos atuais. "Devemos estar atentos aos agentes de mudança em longo prazo, às megatendências transformadoras e às implicações para os objetivos que pretendemos atingir com uma organização que entre em seu segundo século de vida", afirmou.
Também no primeiro dia da Conferência, a embaixadora Regina Maria Cordeiro Dunlop (na foto com os magistrados), representante permanente do Brasil na ONU em Genebra, organizou reunião para troca de experiências entre os componentes da delegação brasileira. Segundo a embaixadora, a despeito dos interesses diversos dos muitos segmentos, somos um único país.
* Com informações e foto Ascom/TST
