Vice-presidente da Anamatra defende transparência em todos os setores da sociedade

O vice-presidente da Anamatra, Paulo Schmidt, participou de audiência pública na manhã desta quinta-
O vice-presidente da Anamatra, Paulo Schmidt, participou de audiência pública na manhã desta quinta-feira (12/7) na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado Federal. O objetivo foi fazer um balanço de todas as audiências realizadas no âmbito da comissão durante o primeiro semestre do ano. A integrante da Comissão Legislativa da Anamatra Cristina Valero também acompanhou a audiência.
 
Primeiramente, Paulo Schmidt agradeceu o espaço sempre concedido à Anamatra na CDH, bem como o apoio de seu presidente, o senador Paulo Paim (PT-RS), entusiasta e apoiador da luta dos juízes do Trabalho em prol da cidadania, da valorização do trabalho humano e da moralidade pública, exatamente como rezam os estatutos da entidade.
 
O senador aproveitou a oportunidade para enaltecer a atuação da Anamatra dentro do Congresso Nacional, lembrando que a aprovação do projeto que instituiu o aviso prévio proporcional se deu graças ao empenho da entidade. Além disso, o parlamentar revelou que se sentiu muito emocionado e feliz em participar do 16º Congresso Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Conamat), realizado em maio último pela Anamatra em João Pessoa.
 
Transparência
Comentando exposições anteriores, o vice-presidente da Anamatra destacou que os juízes do Trabalho têm posição firme a favor do voto aberto nos diversos conselhos disciplinares existentes na sociedade. “Ressalvado o voto universal, sempre apoiaremos as iniciativas que visem abolir o voto secreto quando estiverem em pauta questões de interesse geral da população, inclusive as disciplinares, do que foi exemplo a recente votação que cassou o mandato de um Senador da República. A sociedade tem direito de saber como votam os seus representantes”, revelou, acrescentando que isso se aplica, também, aos órgãos de fiscalização e regulamentação de exercício profissional, como a OAB, os Conselhos Federais e etc.
 
Em relação à Lei de Transparência, Schmidt compartilhou da mesma opinião: deve ser plena, em todos os setores da sociedade. “Não pode ter meia transparência. Esse processo de abertura para a sociedade, e isso é uma opinião pessoal, penso que deve alcançar não só a esfera pública, mas, também, a esfera privada que atua sob regime de concessão ou delegação de serviço público, inclusive na imprensa”, defendeu.
 
Sobre o balanço das audiências públicas realizadas neste ano pela CDH, o juiz afirmou que o próximo passo é olhar para frente e identificar os problemas mais graves que se colocarão no próximo semestre, a fim de enfrenta-los. “Precisamos enxergar no horizonte quais as principais ameaças à cidadania, aos direitos sociais, o que inclui o Direito do Trabalho. E para mim, são os projetos que precarizam os direitos trabalhistas, notadamente os que tratam de terceirização da instituição do Simples Trabalhista”, ressaltou. “Por isso, a Anamatra traz à Comissão uma proposta de que seja realizada, no segundo semestre, uma audiência pública para tratar sobre a precarização dos direitos trabalhistas, em especial a terceirização e o Simples Trabalhista”, completou. Paim imediatamente acatou a sugestão da Anamatra.
 
Para finalizar, Paulo Schmidt defendeu a democratização nos tribunais brasileiros. “Atualmente o juiz não tem o direito de escolher seus dirigentes. Queremos mudar isso. Esta é uma reivindicação da magistratura: queremos eleições diretas também nos tribunais”.

Receba nossa newsletter

SHS Qd. 06 Bl. E Conj. A - Salas 602 a 608 - Ed. Business Center Park Brasil 21 CEP: 70316-000 - Brasília/DF
+55 61 3322-0266
Encarregado para fins de LGPD
Dr. Marco Aurélio Marsiglia Treviso
Diretor de Assuntos Legislativos da Anamatra
Utilizamos cookies para funções específicas

Armazenamos cookies temporariamente com dados técnicos para garantir uma boa experiência de navegação. Nesse processo, nenhuma informação pessoal é armazenada sem seu consenso. Caso rejeite a gravação destes cookies, algumas funcionalidades poderão deixar de funcionar.