"Fiquei perplexo de ler em um jornal de circulação nacional que o presidente do Coaf pensou em ligar para o presidente da OAB do Rio de Janeiro a fim de tranquilizá-lo de que ‘as coisas não são tão assustadoras quanto parecem’”, disse. Para o magistrado, "o presidente do Coaf e todos os envolvidos na produção ou vazamento dos dados deveriam telefonar e pedir desculpas para as centenas de juízes e juízas do Trabalho do Rio de Janeiro, que ficaram expostos como suspeitos de irregularidades”.
O presidente da Anamatra, acompanhado do vice-presidente, Paulo Schmidt, e do diretor de Assuntos Legislativos, Germano Siqueira, reuniram-se na tarde de ontem com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante. Durante o encontro, as duas entidades reafirmaram a importância do Conselho Nacional de Justiça e lembraram que a OAB questiona no Supremo Tribunal Federal (STF) a própria existência legal do Coaf.
Em defesa do CNJ
“O CNJ, ao contrário de interferir na independência da magistratura, cuida justamente de preservá-la, estabelecendo políticas gerais e estratégicas da Administração Judiciária e avaliando socialmente a sua atuação, sem qualquer interferência na atividade jurisdicional”, afirma o presidente da Anamatra, Renato Sant’Anna.
Para o magistrado, CNJ é um órgão importante para a magistratura brasileira e vem cumprindo, no decorrer de seus sete anos de existência, o crucial papel de zelar pela melhoria contínua da prestação jurisdicional à sociedade brasileira, prezando sempre pelos princípios da moralidade, eficiência e efetividade