O juiz Leonardo Ely, membro do Conselho Fiscal da Anamatra, acompanhou a reunião. A Anamatra, contrária à proposta, entregou aos parlamentares nota técnica na qual alerta, entre outros pontos, para a ofensa da proposta ao “princípio democrático”, segundo o qual todas as categorias diretamente afetadas têm o direito e o dever de participarem ativamente da concepção e da gestão dos respectivos planos de previdência (CF, art. 194, VII). (Clique para ler o documento).
O deputado Policarpo (PT-DF) foi um dos parlamentares que defendeu a rejeição da proposta. Segundo ele, o discurso de que os gastos com a previdência aumentam a cada ano é “falacioso”. “O que está em jogo é a instituição da previdência complementar para fortalecimento do mercado financeiro”, alertou.
No mesmo sentido do parlamentar, o juiz Guilherme Feliciano, integrante da Comissão Legislativa da Anamatra e presidente da Amatra 15 (Campinas e Região), ressaltou no Seminário sobre Previdência Complementar, que aconteceu em Brasília no dia 9 de agosto. “O projeto é, efetivamente, a privatização da previdência pública. A sua estrutura é própria de um instrumento de `financiamento privado de benefícios”, disse. Na ocasião, o magistrado lembrou que a Anamatra sempre esteve “ao lado do Estado e do Serviço Público e contra criação de duas classes distintas de servidores”. (Clique para ler notícia completa sobre o evento).