Na nota, o magistrado ressalta os constantes episódios de violação dos direitos humanos no Brasil e no mundo e alerta para o mau exercício da autoridade pública, que tem o dever de cuidar do cidadão. “Já é passado o momento da mudança. Já não se deve mais aceitar o inaceitável”, disse Alexandrino.
A Anamatra também divulgou nota no dia 4 de outubro, repudiando o episódio de violência sofrido pelo magistrado e sua família. No texto, a entidade lembra que a garantia à segurança pública pressupõe as policias sejam treinadas e qualificadas para proteger e dar tranquilidade à sociedade.
“Esperamos a célere e eficaz apuração dos fatos e entendemos que toda e qualquer ameaça contra integrantes do Poder Judiciário atinge também o Estado Democrático de Direito e a sociedade em geral”, afirmou a entidade na nota, enviada também ao Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro.
“Eu e toda a minha família, do fundo de nossos corações, agradecemo-lhes e pedimos que continuem orando e nos enviando vibrações positivas, pois, apesar da distância, a tremenda energia que acompanha seus pensamentos nos tem ajudado a seguir em frente,vencendo a cada dia uma nova batalha contra todo o sofrimento físico, emocional, mental e espiritual que temos atravessado.
Todos os dias e em todas as horas, o planeta assiste às mais variadas violações dos Direitos Humanos. Porém, nada há de mais aterrador do que a imagem de um agente público, que de nós deveria cuidar, disparando arma de fogo, com a intenção de matar, contra um casal de bem e suas crianças inocentes apenas para satisfazer seu desejo de exibir um poder que, fora dos limites legais, simplesmente não existe.
Já é passado o momento da mudança. Já não se deve mais aceitar o inaceitável. Já não se pode mais observar a violência e o mau exercício da autoridade pública como convidados bem-vindos a nossas vidas.
Portanto, que essa vibração positiva que nos tem sido enviada se estenda também a todos os seres humanos, a fim de que, da criação de espaços de resistência, onde impere a dignidade, possa nascer uma sociedade verdadeiramente livre, justa e igualitária.
Por fim, não podemos deixar de registrar nossa gratidão a todos os profissionais dos hospitais em que estamos internados. Sua dedicação é confortante e nos inspira a confiança em um amanhã sempre melhor.
Mais uma vez, muito obrigado.
Marcelo Alexandrino da Costa Santos e família”