Vice-presidente da Anamatra fala aos novos juízes da 9ª turma da Enamat

Magistrado destaca importância da participação de todos os envolvidos no dia-a-dia da Justiça para a celeridade processual
 

 
Os 46 juízes do Trabalho recém-empossados que fazem o 9º Curso de Formação Inicial da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat) participaram na última sexta-feira (13/) de painel que discutiu o relacionamento entre magistrados, advogados e membros do Ministério Público. A discussão, que integra o módulo de Deontologia Profissional Aplicada do Curso de Formação Inicial, teve como objetivo debater a ética que envolve as três carreiras que atuam no dia-a-dia da Justiça.

O vice-presidente da Anamatra, Renato Henry Sant’Anna, foi um dos participantes da mesa conduzida pelo ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Horácio de Senna Pires, que contou ainda com a presença do subprocurador-geral do Trabalho Edson Braz da Silva, e do  advogado Alberto de Paula Machado, vice-presidente do Conselho Federal da OAB.

“A centralização das experiências regionais na Anamatra nos permite ter uma visão mais ampla dos embates atuais entre juízes, advogados e Ministério Público. O objetivo é antecipar aos novos colegas os embates que logo virão, permitindo uma maior solução", disse o vice-presidente da Anamatra.

Sant’Anna também abordou a questão da celeridade processual, que vem sendo cobrada dos magistrados, em especial após as metas de 2009 e 2010, fixadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).  “O juiz tem de ser célere, mas não apenas ele. Quando se fala em morosidade da Justiça, pensa-se exclusivamente no juiz, mas os advogados e procuradores tem seus papéis importantes para ajudar o Poder Judiciário a julgar com mais rapidez e eficiência”, ressaltou.

Coube ao ministro Horácio de Senna Pires encerrar a mesa de debates. O ministro contou vários casos de sua longa experiência (40 anos na área jurídica, sendo 37 dos quais na magistratura trabalhista) e ressaltou aos novos colegas o papel social do magistrado e a importância do constante aperfeiçoamento. “Estamos investidos de um poder que tem de ser usado em benefício dos jurisdicionados, e não próprio”, afirmou. “E o juiz deve ser um eterno aprendiz, acompanhando a evolução da lei e da sociedade”.

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