Na próxima terça-feira (23), às 17h, o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região passa a ter nova direção. O desembargador Ricardo Alencar Machado assume a presidência e a corregedoria da Casa, tendo a seu lado, a vice-presidente e ouvidora, desembargadora Elaine Machado Vasconcelos Nienczewski. O presidente da Anamatra, juiz Luciano Athayde Chaves, já confirmou sua presença ao evento que será realizado na Sede do Tribunal, em Brasília.
A Amatra 10, realiza, logo após a cerimônia de posse, jantar por adesão, em homenagem aos empossados. Os convites podem ser adquiridos na sede da Associação ou na Presidência do TRT10, telefones: 3348-1601 ou 3348-1110, respectivamente.
Ricardo Alencar Machado
Ex-tesoureiro da Amatra 10, em duas gestões contínuas (1995 a 1999), Ricardo Machado tem o desafio de implantar ações decorrentes de planejamento estratégico elaborado pela primeira vez no âmbito do TRT da Décima Região. O novo presidente nos contou um pouco sobre os planos para os próximos dois anos.
Quais os principais projetos a serem implementados na sua gestão?
Minha prioridade será implementar o Plano Estratégico recentemente elaborado pelo TRT10. Temos um documento soberano, aprovado pelo Tribunal Pleno, agora precisamos fazer com que as mudanças efetivamente comecem a ser realizadas. Este é o momento em que “nada será como antes”, pois temos, finalmente, um planejamento de longo prazo e podemos nos organizar para atingir metas difíceis de serem alcançadas no decorrer de uma única gestão. Merece destaque o projeto relacionado à promoção de ações voltadas à racionalização, otimização e simplificação de processos e procedimentos judiciários, na busca do aprimoramento da eficiência, eficácia e efetividade organizacional.
Em que consiste este plano?
O Plano Estratégico do TRT10 tem seu principal foco no cumprimento da nossa missão perante a sociedade. Tudo o que será feito tem como objetivo central atender da melhor maneira possível aqueles que necessitam da prestação jurisdicional. Fomos elogiados porque o nosso plano está bastante completo: buscando satisfazer com excelência o jurisdicionado, queremos ter uma gestão ágil e eficiente, pensando, sempre, nas pessoas que estão por trás disso tudo. Ressalto que a construção desse plano foi participativa, como é mesmo a característica marcante desta 10ª Região, assim, espero o engajamento de todos para a concretização dos objetivos e das metas sugeridas por gestores e acatadas pelo Tribunal Pleno.
E o movimento associativo, na opinião do senhor, qual a importância deste?
O papel associativo exercido com responsabilidade e independência, como vem sendo a conduta da Anamatra, e no nosso caso específico da Amatra 10, demanda reconhecimento e valorização. Em tal cenário, pretendo respeitar as prerrogativas das entidades associativas estabelecendo uma conversação contínua e republicana.
Quanto à correição, qual modelo pretende implementar?
Os desembargadores do TRT10, no projeto de reestruturação de cargos – TRT Moderno, reafirmaram a confiança no trabalho da Corregedoria. Inegavelmente, o corregedor, por tradição, age provocado. Buscarei todavia, uma corregedoria proativa, que se antecipe, que atue de maneira preventiva, seja na observância dos prazos, seja na observância da produção das Varas do Trabalho e dos magistrados. A partir de 24 de março já será exercida a correição em todas as unidades, com a abertura dos respectivos processados. Tudo será documentado. Todos os questionamentos serão escritos. Todas as respostas cadastradas. Importante destacar que os desembargadores e em especial a Ouvidoria Judiciária - que será dirigida pela minha vice-presidente, desembargadora Elaine – serão fundamentais para o sucesso do modelo. Eles serão responsáveis por noticiar e encaminhar ao corregedor equívocos procedimentais detectados por ocasião dos julgamentos que realizam nas Turmas e Seções, bem como informar boas práticas percebidas. Ressalto que o objetivo desse modelo de gestão da corregedoria não é a crítica, ao contrário, o alvo é o aprimoramento das nossas atividades.