Foto: Amagis/MG
Coube ao juiz do trabalho e auxiliar da presidência do CNJ, Rubens Curado, a apresentação dos resultados dos encontros regionais, que culminaram na elaboração do plano de Planejamento Estratégico para o Poder Judiciário. A intervenção do magistrado encerrou a primeira parte do 2º Encontro Nacional do Judiciário, hoje (16/2), em Belo Horizonte.
O magistrado explicou que os encontros contaram com a participação de 86 tribunais (100%), 44 associações de magistrados, um arquivo de 120 horas de vídeo, 50 projetos detalhados, que fazem parte do banco de boas práticas de gestão do Poder Judiciário, e 987 práticas catalogadas, sendo que quase 50% dizem respeito à eficiência operacional.
A consolidação, de forma sintética e didática, das principais conclusões dos encontros regionais foram traduzidas, no plano, em quinze objetivos estratégicos, dispostos em perspectivas (sociedade, processos internos e recursos) e ligados por relações de causa e efeito que possibilitam a identificação de ações necessárias ao alcance de cada objetivo. Além disso, serão identificados indicadores para mensurar o alcance da estratégia e, por conseguinte, as metas e os projetos prioritário que propiciarão um salto de desempenho na atuação do Poder Judiciário.
Os objetivos estratégicos são:
- Garantir a agilidade nos trâmites judiciais e administrativos
- Buscar a Excelência na gestão e custos operacionais
- Facilitar o acesso à justiça
- Promover a efetividade no cumprimento das decisões
- Promover a cidadania
- Garantir o alinhamento estratégico em todas as unidades do Judiciário
- Fomentar a interação e a troca de experiências entre tribunais (nacional e internacional)
- Fortalecer e harmonizar as relações entre os Poderes, setores e instituições
- Disseminar valores éticos e morais por meio da atuação institucional efetiva
- Aprimorar a comunicação com públicos externos
- Desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes dos magistrados e servidores
- Motivar e comprometer magistrados e servidores com a execução da Estratégia
- Garantir a infra-estrutura apropriada às atividades administrativas e judiciais
- Garantir a disponibilidade de sistemas essenciais de tecnologia da informação
- Assegurar recursos orçamentários necessários para a execução da Estratégia