Magistrados do Trabalho com a consultora do Senado Oádia Rossy Campos
A Anamatra promoveu hoje (25/09), em sua sede, um curso sobre orçamento público com a consultora geral adjunta e coordenadora do Núcleo de Estudos Macroeconômicos da Consultoria de Orçamentos, Fiscalização e Controle do Senado Federal Oádia Rossy Campos. O curso teve como objetivo apresentar aos juízes do trabalho o panorama do funcionamento do orçamento público nos três Poderes, com ênfase na elaboração, apreciação e execução orçamentária.
“A diretoria da Anamatra realizou o curso para capacitar os dirigentes associativos nos assuntos de orçamento, em um momento em que vários pleitos administrativos estão pendentes”, explicou o diretor de assuntos legislativos da Anamatra, Renato Sant’Anna, responsável pelo convite à consultora.
“Como a matéria orçamentária afeta a vida de qualquer cidadão, é importante que seja estudada e divulgada. È dever do gestor público, em nome da transparência, repassar informações claras, precisara e corretas para a população”, afirmou a palestrante, que também é mestra em Economia, e professora de finanças públicas e orçamento público do Instituto Legislativo Brasileiro (ILB) e da Universidade do Legislativo (Unilegis).
O curso foi avaliado de forma muito positiva pelos magistrados que participaram, todos eles indicados pelos presidentes das 24 Amatras em todo o Brasil. “As Amatras questionam a execução orçamentária, que muitas vezes não privilegia a atividade-fim”, ponderou o juiz Paulo Schmidt, da 4ª Região, que foi conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em sua primeira composição e vice-presidente da Anamatra na gestão 2003-2005.
Especialista em auditoria no serviço público, tendo atuado durante sete anos na área de finanças antes de ingressar na magistratura, o juiz Eugênio Jesus Cristo Rosa, da 18ª Região, também falou da necessidade da compreensão dos magistrados do tema de forma a permitir uma maior transparência nos gastos dos tribunais. “O curso foi importante, pois permitiu democratizar informações essenciais, que são de interesse geral, mas que estão nas mãos de poucos”, afirmou.