Encontro em Natal faz balanço do “Trabalho, Justiça e Cidadania” no Brasil

Evento reúne coordenadores de vários estados brasileiros, na sede da Amatra 21

 


Magistrados de várias Regiões do Brasil e os integrante da Comissão Nacional (à frente)

 

“O trabalho do juiz não pode ser apenas dentro do gabinete”. Com essa afirmação o vice-presidente da Anamatra, Luciano Athayde, abriu os trabalhos do 3º Encontro Nacional do Programa Trabalho Justiça e Cidadania no dia de hoje (12/09), na sede da Amatra 21, em Natal (RN). O magistrado registrou a importância do TJC para a Anamatra, lembrando a relevância do esforço regional  das Amatras para a sua efetivação, bem como o trabalho dos juízes que doam voluntariamente parte de seu tempo para prestar um serviço especial de construção da cidadania à sociedade brasileira.

O evento reuniu coordenadores de diversas Regiões do país e os membros da Comissão Nacional do TJC - Gustavo Vieira, Beatriz Lima e Elite Telles - para fazer um balanço do Programa e traçar metas para os próximos anos. Também fará parte da programação do Encontro a apresentação dos alunos de colégios municipais Berilo Wanderley, Josino Macedo, Floriano Cavalcante, Padre Miguelinho e Jean Mermoz, participantes do TJC em Natal, a premiação do II Concurso de Redação promovido entre os alunos, e a  entrega das placas de participação do TJC aos coordenadores das escolas. “Os encontros nacionais são grandes impulsionadores da efetivação do Programa nas Regiões que ainda não o implementaram", afirmou a Eliete Telles, ressaltando que o TJC não apenas contribui para melhorar a cidadania no Brasil, com o envolvimento de alunos e professores, mas também para humanizar os próprios magistrados.

Na reunião, os presentes trocaram experiências com a aplicação do Programa nos estados do Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Sergipe, Bahia (Salvador e Porto Seguro), Minas Gerais, Alagoas, Rio Grande do Sul (Lagoa Vermelha e Santa Maria), Pernambuco, e Mato Grosso do Sul. A juíza Rosemeire Fernandes, coordenadora do TJC em Porto Seguro, fez um resumo importante do Programa e de seu significado para a sociedade brasileira, no que ela denominou de andragogia. “O TJC representa o resgate da cidadania para o aluno, uma ferramenta de ensino para o professor e a oportunidade de chegar antes para o magistrado”, afirmou.

Magistrados de locais onde o Programa ainda não está implantado ou iniciaram há pouco as atividades relataram as expectativas com a instalação do TJC, como é o caso de Porto Alegre e dos estados de São Paulo e Ceará. “Quero que o Rio Grande do Sul fique todo contagiado pelo TJC, a exemplo do que ocorre em Santa Maria”, afirmou a juíza Carolina Gralha, que abraçou a idéia da implantação do Programa em Porto Alegre, desde que tomou posse no cargo de juíza substituta no mês de julho.

Ao final do evento, os participantes avaliaram positivamente o Encontro, afirmando que saíram reanimados em investir cada vez mais seu esforço pessoal na continuidade e na expansão do Programa em todo o Brasil. Para a juíza da 2ª Região Erotilde Minharro “a importância do encontro é não deixar desistir diante das dificuldades, é incentivar para fazer um programa cada vez mais bonito”. Da mesma forma apontou a juíza da 24ª Região Mara Jeronymo. “O Programa é importante para apontar os caminhos e meios de enfrentamento das dificuldades, a partir das experiências dos magistrados envolvidos no Programa”. A juíza da 6ª Região Carmem Richlin também deixou o seu sentimento: “A importância do Programa é levar a esperança para jovens que não mais a tem”.

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