A Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho) criou uma comissão LGBTQIAP+ para debater e propor soluções de combate à discriminação e inclusão dessa população no ambiente de trabalho.
O grupo debaterá tanto a participação de juízes e juízas LGBTQIAP+ no Judiciário brasileiro como quer propor discussões para o público externo por meio de campanhas sobre diversidade.
Um tema que dirigentes da associação querem levar ao debate da sociedade é a empregabilidade da população transexual.
As cores do arco-íris foram projetadas no edifício do Congresso Nacional para lembrar o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAP+. - Roque de Sá/Agência Senado
Há ainda a previsão de realização de cursos, publicação de temas ligados à diversidade e o acompanhamento de matérias legislativas ligados ao assunto.
A comissão será formada por dirigentes da entidade, além de juízes e juízas das cinco regiões da Justiça do Trabalho e prevê reuniões periódicas, com calendário ainda não definido.
"A luta pelos direitos LGBT, incluindo o combate à homofobia institucional, nas esferas pública e privada, são pautas que devem ser objeto de deliberação e atuação da Anamatra, com participação em esferas de poder e decisão", diz o diretor Administrativo da Anamatra e coordenador da Comissão, juiz do Trabalho Ronaldo Callado.