Presidente da Anamatra (associação de juizes do trabalho), Noemia Porto afirma que o projeto é uma central de informações, "de inteligência".
Segundo a juíza, empresas, trabalhadores e sindicatos esquecem o dinheiro. Ela conta um caso concreto de busca por herdeiros para ilustrar o impacto da localização dos donos dos valores.
"Tem histórias tristes. O processo por várias razões demorou muito tempo, o trabalhador migrou para outro estado em busca de melhores condições de vida e de trabalho e lá pelas tantas o processo finalizou e tem R$ 30 mil líquidos."
Segundo Porto, chegou-se nesse caso à mãe do trabalhador, que "era sozinho na vida e morreu". 'Aí, RS 30 mil para aquela família pobre no Maranhão fez muita diferença", diz.
As informações sobre eventual direito ao recebimento de valores abandonados nas contas, por enquanto, devem ser solicitadas na vara em que o processo foi ajuizado. A Corregedoria-Geral ainda está desenvolvendo um sistema centralizado de dados, sem data de lançamento.