Na Brasil na "short list" (chamada lista curta) dos países que mais desrespeitam a legislação trabalhista no mundo. Desde o ano passado, em consequência da reforma trabalhista, após cerca de 20 anos, o Brasil voltou a ser considerado fora dos padrões
Na abertura do relatório da comissão de peritos que faz o julgamento dos possíveis desrespeitos aos direitos dos trabalhadores, a Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra) foi citada como a principal entidade cujas informações foram relevantes para a indicação.
Na noite de ontem, após o resultado, o juiz Guilherme Feliciano, ex-presidente e um dos responsáveis pelas informações, comemorou:
"Parabéns à Anamatra. As futuras gerações serão devedoras do papel que a magistratura do trabalho desempenhou, em momento tão crítico, abrindo os olhos do mundo para o que havia de espúrio na reforma trabalhista. Demonstramos, a um tempo, independência, desprendimento, espírito público e, acima de tudo, coerência. E fincamos uma estaca na empáfia de quantos esperavam que o movimento crescesse e engolisse a própria Justiça do Trabalho, reduzindo-a e pó. Hoje durmo orgulhoso", destacou.
Veja a citação no original: "La commission prend note des observations de: i) l'Association nationale des magistrats de la justice du travail (ANAMATRA), reçues le 1er juin 2018; ii) la ConfeÌdeÌration syndicale internationale (CSI), reçues le 1er septembre 2018; iii) la Centrale unique des travailleurs (CUT), envoyeÌes conjointement avec la CSI et eÌgalement reçues le 1er septembre 2018. La commission note que ces observations, preÌsenteÌes aÌ la fois en vertu de la preÌsente convention et de la convention (no 154) sur la neÌgociation collective, 1981, concernent les aspects de la loi no 13467 relatifs aÌ la neÌgociation collective".