BRASÍLIA - A pressão de funcionários públicos contra a reforma da Previdência aumentou. O líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), já recebeu representantes de várias carreiras de Estado com sugestões sobre o tema. Enquanto isso, os técnicos da equipe econômica fecham o texto que será enviado ao Congresso Nacional. A promessa é apresentar a proposta ao Legislativo até o dia 15 de fevereiro.
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Segundo a assessoria de Vitor Hugo, o deputado recebeu uma nota técnica com uma análise da situação da Previdência pública e que aponta sugestões. Ele não se comprometeu com os pleitos das categorias, mas ressaltou que o funcionalismo tem de ser valorizado. Saiba mais Servidores estaduais devem entrar já na primeira proposta de reforma da Previdência Previdência: militares querem reforma após a aprovação da proposta dos civis em 1º turno 'Militares são patriotas e gostam de liderar pelo exemplo' diz Guedes sobre reforma Guedes estima um ganho de até R$ 1,3 tri com Previdência
A lista de entidades que procurou o futuro líder é grande. Vitor Hugo já recebeu representantes do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado (Fonacate), da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (ANFIP), da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), da Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas), da Federação Nacional dos Poderes Legislativos Federal, Estaduais e do Distrito Federal (Fenale), do Sindicato dos servidores do Poder Legislativo Federal e do TCU (Sindilegis) e da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp).
Do outro lado da pressão dos servidores, estão os governadores recém-empossados. Ao assumirem estados quebrados, têm pressionado para a aprovação rápida do sistema de aposentadorias para aliviar o caixa. Os que se reuniram com o ministro da Economia, Paulo Guedes, dizem que a reforma será encaminhada ao Congresso Nacional em meados de fevereiro, após a eleição da Mesa Diretora das duas Casas.