Categoria, juntamente com juízes federais, pede reposição das perdas remuneratórias de 28,86% desde 2005
A adesão à paralisação dos juízes do trabalho, nesta quarta e quinta, ultrapassou 90% na 6ª Região, que inclui o Estado de Pernambuco. Como forma de protesto, a categoria, juntamente com os juízes federais, também não está participando da Semana de Conciliação, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), do dia 7 ao dia 14 deste mês.
A maior reivindicação é pela reposição das perdas remuneratórias de 28,86% desde 2005, quando foi implantado o subsídio em parcela única. Outro ponto da pauta é a busca pela implantação do Adicional por Tempo de Serviço (ATS) e a equiparação dos magistrados da União com as Magistraturas Estaduais e o Ministério Público da União, além de melhoria da qualidade de vida.
O presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 6.ª Região (Amatra), André Machado, explica que, na luta pela recomposição, se vê muita interferência indevida do Executivo nas decisoes do Supremo Tribunal Federal (STF). "Este ano, o STF encaminhou peça orçamentária do poder judiciário com índice de recomposição de 22%, mas o Executivo interferiu, colocando no lugar 15,8% divididos em 3 anos", reclama.