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A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho decidiu há pouco pelo envio ao CNJ e ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, de representações questionando a eleição de João Oreste Dalazen para presidir o TST. No entender da Anamatra, a eleição de Dalazen desrespeitou a Lei Orgânica da Magistratura, que proíbe expressamente ministros de ocuparem cargos de direção por mais de quatro anos.
Dalazen completa tal período em março, quando deve assumir a presidência - ele é atualmente vice-presidente e já passou pela corregedoria. A propósito, a associação poderia ter dado um passo mais largo: não quis se valer da sua competência para questionar, ela própria, a eleição no Supremo.
Por Lauro Jardim