Juiz Valter Pugliesi participa da1ª Conferência Internacional para a Sustentabilidade no Sistema de Justiça
O vice-presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Valter Pugliesi, representou a entidade, nesta quarta (23/10), na 1ª Conferência Internacional para a Sustentabilidade no Sistema de Justiça. O evento é uma realização do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e segue até esta quinta, no Auditório do Conselho da Justiça Federal (CJF).
O magistrado foi um dos participantes da audiência pública realizada na Conferência, sob a condução do conselheiro do CNJ e ex-presidente da Anamatra, Guilherme Feliciano, na qual foram apresentadas boas práticas que se alinham à Resolução CNJ n. 400/2021, que dispõe sobre a política de sustentabilidade no Poder Judiciário.
Entre as iniciativas selecionadas para apresentação na Conferência esteve ação da Anamatra para a neutralização da emissão de gases de efeito estufa (GEE) produzida durante a organização e realização do 14º Congresso Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Conamat), em 2008, evento que contou com o selo Carbono Neutro. Saiba mais.
Em sua fala, o vice-presidente da Anamatra falou da importância da Resolução CNJ 400/2021 que aborda diferentes aspectos da sustentabilidade; da Resolução CNJ 401/20221 (acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência no Poder Judiciário); e da oitava edição do Balanço de Sustentabilidade do Poder Judiciário, do CNJ, que aponta a interseccionalidade da sustentabilidade e da acessibilidade.
‘Isso nos faz pensar sobre a importância do meio ambiente do trabalho e a sua necessária descrição jurídico-conceitual, como condição necessária para o atingimento do desenvolvimento sustentável’, refletiu o vice-presidente da Anamatra.
Para Pugliesi, a partir de uma percepção empírica e de fatores naturais, técnicos e psicológico, o meio ambiente de trabalho saudável inclui não apenas as condições em que o trabalho é desenvolvido, mas também a organização do trabalho, bem como as relações interpessoais travadas no ambiente laboral. ‘São elementos que definem o meio ambiente do trabalho e permitem apontar fatores de potenciais riscos ambientais variados, tais como os físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e psicossociais’, esclareceu.
Pelo movimento associativo da Magistratura do Trabalho, também participou da 1ª Conferência o diretor de Assuntos Legislativos da Anamatra, Marco Aurélio Treviso, e a presidente da Associação dos Magistrados do Traballho da 8ª Região (Amatra 8/PA e AP), Roberta de Oliveira Santos.
Assista à íntegra da participação do vice-presidente da Anamatra:
Abertura
O vice-presidente da Anamatra também esteve presente à abertura da 1ª Conferência, cuja mesa de honra contou com as participações dos presidentes do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal Superior do Trabalho (TST), respectivamente, ministros Herman Benjamin, que proferiu a conferência inaugural do evento, e Aloysio Corrêa da Veiga, os conselheiros do CNJ Guilherme Feliciano, Daniela Madeira e Pablo Coutinho Barreto e o secretário-geral do CJF, Erivaldo Ribeiro.
Campanha
A realização da 1ª Conferência marcou o lançamento de campanha do CNJ para conscientização acerca da importância dos princípios que compõem o conceito ESG (da sigla em inglês, Environmental, Social and Governance).
Com o slogan “Sustentabilidade. O futuro a gente faz agora”, as peças da campanha estimulam a atuação nos três eixos do ESG. Enquanto o “E” se refere ao impacto no ambiente – tais como a poluição, o uso de recursos naturais e as consequências para a biodiversidade, o “S” inclui a responsabilidade social. Já o “G” diz respeito à governança, que busca garantir transparência, políticas anticorrupção e diversidade na administração.
Saiba mais sobre a 1ª Conferência Internacional para a Sustentabilidade do Poder Judiciário
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