Texto é intitulado “Por uma magistratura do trabalho mais independente e fortalecida”
A Revista Justiça & Cidadania destaca, na edição de julho, artigo da presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), juíza Luciana Conforti.
No texto “Por uma magistratura do trabalho mais independente e fortalecida”, a magistrada avalia o atual cenário da magistratura trabalhista nacional, marcado por ataques à Justiça do Trabalho e reiteradas decisões que retiram sua competência de analisar a existência ou não de vínculo de emprego, além da ausência de unidade renuneratória da magistratura nacional.
A magistrada alerta para as discrepâncias remuneratórias injustificáveis entre os segmentos da magistratura e considerando outras carreiras federais, o que coloca a magistratura trabalhista como ‘a mais fragilizada do País’.
As exigências exacerbadas para o cumprimento de metas, as frequentes tentativas de invasão na autonomia do juiz, a relação do Judiciário com as novas tecnologias e o papel fundamental da Justiça do Trabalho na garantia dos direitos humanos e fundamentais e na proteção de todas as pessoas que sofrem discriminações, violências e exclusões no mercado de trabalho são outros aspectos abordados por Conforti.
Em sua visão, o cenário atual é altamente preocupante, tornando sua missão de liderar a Anamatra no biênio 2023-2025 ainda mais desafiadora. “Assumi o compromisso de trabalhar com total dedicação, seriedade, diálogo, lealdade e transparência, sobretudo para dar respostas adequadas à construção de políticas que melhorem as condições de trabalho, o funcionamento do Judiciário trabalhista e, também, para o restabelecimento da equidade remuneratória da magistratura trabalhista em relação aos demais ramos do Poder Judiciário, a fim de atender a todos os segmentos da carreira, para que nenhum deles sinta-se excluído ou prejudicado”.
Confira a íntegra do artigo: https://www.editorajc.com.br/por-uma-magistratura-do-trabalho-mais-independente-e-fortalecida/