Dirigentes da Anamatra prestigiraram o evento, realizado no STF
Os ataques à democracia fizeram com que as datas históricas ganhassem ainda mais relevância e provocassem reflexões sobre os momentos do Brasil. A avaliação é da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, ao abrir, na noite de ontem (10/5), a solenidade de lançamento do Anuário da Justiça 2023.
Para a ministra, os ataques à democracia fizeram com que as datas históricas ganhassem ainda mais relevância e provocassem reflexões sobre os momentos do Brasil. Citou como exemplo o centenário, em março, da morte de Rui Barbosa, cujo busto foi destruído na invasão do STF, além do bicentenário da Assembleia Constituinte de 1823, dissolvida “por não haver se dobrado” à tirania do Império, e dos 90 anos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que “enseja reflexão” sobre direitos sociais.
A cerimônia contou com presença do presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Luiz Colussi, do diretor de Assuntos Legislativos, Valter Pugliesi, da diretora de Comunicação, Patrícia Sant’Anna, e da juíza Dayna Lannes, do Conselho Fiscal.
“Justiça inabalada – O Brasil reencontra seus valores” é o título do anuário, que traz na capa uma foto da ministra Rosa Weber, acompanhada de duas meninas indígenas. Além do tradicional balanço das atividades do Poder Judiciário, a publicação dedica espaço ao protagonismo dos tribunais diante dos movimentos antidemocráticos e dos ataques às sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023. A publicação é do portal Consultor Jurídico, com o apoio da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP).
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* Com informações do STF