Entidade será presidida pelo advogado amazonense Beto Simonetti. Dirigentes da Anamatra participaram do evento, em Brasília
Dirigentes da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) prestigiaram, na noite desta terça (15/3), em Brasília, a solenidade de posse do novo presidente do Conselho Federal da OAB, Beto Simonetti. O advogado amazonense conduzirá a entidade, que representa 1,2 milhão de advogadas e advogados, juntamente com o vice-presidente, Rafael Horn (SC), a secretária-geral, Sayury Otoni (ES), a secretária-geral adjunta, Milena Gama (RN), e o diretor-tesoureiro, Leonardo Campos (MT), no triênio 2022-2025.
“A Anamatra cumprimenta a nova direção, colocando-se à disposição para a manutenção do diálogo institucional, em especial em relacionadas ao fortalecimento da Justiça do Trabalho e à defesa da manutenção e da ampliação de suas competências materiais”, declara o presidente da Anamatra, Luiz Colussi. O magistrado esteve presente à solenidade, juntamente com o diretor de Assuntos Legislativos, Valter Pugliesi, e a diretora de Comunicação da Associação, Patrícia Sant’Anna.
Em seu primeiro pronunciamento como presidente, entre outros, pontos Beto Simonetti se comprometeu a atuar em defesa da Democracia e da Constituição Federal. “A advocacia deve ser unida pela Constituição, pela defesa do Estado de Direito, pela defesa dos direitos e garantias fundamentais. A construção de um país mais justo, menos desigual, com as regiões integradas e no rumo ao desenvolvimento. Esse é o nosso ideal. E a advocacia é fundamental para obtermos sempre mais vitórias nessa direção”, disse.
Paridade de gênero – A aprovação da paridade de gênero e das cotas raciais nas eleições da OAB também foi destacada pelo novo presidente como um momento histórico para a entidade. Na avaliação de Simonetti, a mudança nas regras garantiu a disputa eleitoral com chapas paritárias e com diversidade racial: cinco seccionais elegeram mulheres como presidentes. A própria diretoria do Conselho Federal conta, pela primeira vez na história, com duas mulheres.
“Trata-se de mais um passo relevante para colocar a Ordem em compasso com a realidade do cotidiano da profissão. Temos agora, de forma efetiva, chapas paritárias e com diversidade racial. Assim, portanto, temos também conselhos mais diversos – das subseções ao Conselho Federal. Muito ainda precisa ser feito, claro. Temos que defender nossas conquistas e avançar sempre mais. Mas já temos implementadas as regras que permitem essa abertura do presente e do futuro da Ordem a mais participação, mais inclusão e mais diversidade”, celebrou.
* Com informações da OAB