Dirigentes da Anamatra participaram, diretamente do Plenário, da 346ª sessão ordinária

A 346ª sessão ordinária do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), nesta terça (8/3), Dia Internacional da Mulher, teve um espaço especial dedicado às mulheres. “A nossa Constituição Federal, sob a proteção de Deus, veio trazer esse repúdio à desigualdade, conjurando discriminação em razão do sexo, em razão da cor, da idade, extirpando o machismo da sociedade patriarcal brasileira", disse o ministro Luiz Fux em seu discurso, na abertura da sessão.

Diversos conselheiros também homenagearam as mulheres, entre eles o ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, que registrou o seu respeito, em especial àquelas frutos de uma visão interseccional e que demandam uma visão especial do CNJ e do Poder Judiciário. “Mulheres que, através de questões raciais, de orientação, socioeconômicas vivem por força de uma (sub)vivência e não uma sobrevivência em um país com uma desigualdade aprofundada. Que essas mulheres possam ter os seus direitos reconhecidos e tenham a possibilidade de ter os seus projetos de vida realizados”.

A sessão marcou a inauguração da Ouvidoria Nacional da Mulher do CNJ, espaço para o recebimento de nformações, sugestões, reclamações e denúncias sobre a tramitação de procedimentos judiciais relativos à violência contra a mulher. Saiba mais em: https://www.cnj.jus.br/ouvidoria-cnj/ouvidoria-nacional-da-mulher/

Pela Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) acompanharam presencialmente a sessão o presidente, Luiz Colussi, a vice-presidente e presidente da Comissão Anamatra Mulheres, Luciana Conforti, a diretora de Comunicação, Patrícia Sant’Anna, o diretor de Prerrogativas e Assuntos Jurídicos, Marco Aurélio Treviso, e o diretor de Assuntos Legislativos, Valter Pugliesi. Também participaram presencialmente o presidente da Amatra 4 (RS), Tiago Mallmann Sulzbach, e a ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Maria Helena Mallmann.

Para o presidente da Anamatra, Luiz Colussi, a iniciativa do CNJ colabora para o necessário esforço conjunto rumo a uma sociedade igual para todas e para todos. “A Anamatra, em sintonia com a Agenda 2030 da ONU, a cumprindo deliberação da Assembleia Geral do 19º Congresso Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Conamat), instituiu, no final de 2018, a Comissão Anamatra Mulheres com a finalidade de desenvolver, de maneira institucionalizada, ações voltadas às questões de discriminação e gênero. Uma Comissão que é Permanente no âmbito da Anamatra, assim como é a nossa preocupação com o tema. Hoje, dia 8 de março, é um dia de homenagens, mas, sobretudo, de refletirmos sobre o nosso papel no cenário preocupante de desigualdade e violência, entre outros problemas a que estão sujeitas as mulheres”, aponta.

Mais informações sobre a sessão serão divulgadas a seguir.