Colegiado também debateu critérios a serem observados para a certificação em suas capacitações
A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) realizou, nessa terça (09/11), de forma telepresencial, reunião do Conselho Acadêmico da Escola Nacional Associativa dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Enamatra).
O encontro foi conduzido pelo diretor de Formação e Cultura, Marcus Barberino, e contou com a participação da vice-presidente, Luciana Conforti, e dos integrantes do Conselho Edna Maria Fernandes Barbosa (Amatra 11/AM e RR), Sílvia Vale (Amatra 5/BA) e José Eduardo de Resende Chaves Júnior (Amatra 3/MG).
Na oportunidade, foram discutidos aspectos relacionados à formatação do curso sobre provas digitais, especialmente no que se refere às datas, que serão divulgadas em breve. O curso, que será realizado de forma telepresencial, abordará temas como jurimetria, mineração de dados, direitos fundamentais e garantias processuais no mundo digital, redes sociais, autenticação de provas, uso da lei de acesso à informação, marco civil da internet, entre outros.
O Projeto Enegrecendo a Magistratura também esteve entre os temas debatidos. Foram apreciadas e discutidas possíveis alterações no programa, que tem por objeto instituir um curso preparatório para o concurso da Magistratura do Trabalho, preferencialmente para mulheres negras de baixa renda, como medida afirmativa para inclusão de mais mulheres negras na magistratura.
Ainda sobre a temática racial, os membros do Conselho discutiram a possibilidade de realização de um curso voltado à promoção da igualdade racial no âmbito da Magistratura. A ideia é que a capacitação possibilite uma mudança paradigmática da regulação e da interpretação do sistema jurídico, de modo a promover um ambiente cada vez mais igualitário, longe de qualquer tipo de preconceito ou discriminação. O Conselho também deliberou acerca do regulamento a ser observado para a certificação de cursos e aulas, além de outras atividades acadêmicas desenvolvidas pela Enamatra.