O presidente do Conselho, ministro Luiz Fux, destacou o empenho e eficiência que marcam a atuação da Anamatra ao longo de sua história
O presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Luiz Colussi, o diretor Legislativo, Valter Pugliesi, a diretora de Comunicação, Patrícia Sant’Anna, e o juiz Marcelo Carniato, integrante do Conselho Fiscal da entidade, acompanharam, nesta terça (28/9), a 60ª Sessão Extraordinária do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), realizada no formato híbrido.
A sessão marcou a celebração dos 45 anos da Anamatra. Em sua fala, o presidente do CNJ, ministro Luiz Fux, ressaltou a atuação da Associação, marcada pelo empenho e eficiência em prol das causas nobres da Justiça do Trabalho e da justiça em geral. “A Anamatra representa, hoje, mais de 3600 magistradas(os) do trabalho no Brasil, sempre atuando na defesa de direitos e prerrogativas de seus representados, bem como na promoção da justiça social em nossa sociedade, que é o seu escopo maior”.
Na visão do presidente do CNJ, esta atuação, liderada pela Anamatra, é absolutamente fundamental para a consolidação do estado democrático de direito e da própria democracia, na medida em que seus ofícios impactam de forma direta na promoção do equilíbrio da justiça, da relação entre empregados e empregadores, garantindo a aplicação da lei trabalhista, para a concretização dos direitos sociais para os trabalhadores. “Portanto, nesse dia especial, não poderia deixar de cumprimentar todas as magistradas e magistrados da Justiça do Trabalho, membros da Anamatra. Que continuemos sempre nessa caminhada convergente na luta pelos ideais de amor ao bem, à verdade e à justiça”.
Justiça em números - O lançamento do Relatório Justiça em Números 2021 (ano-base 2020) também foi destaque na sessão de hoje. O levantamento é publicado a cada ano como o retrato da justiça brasileira. A publicação é elaborada pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias, com uso de metodologia padronizada, consolidada e uniforme nos 90 tribunais em todo o Brasil e compila dados acerca da estrutura e da produtividade do Poder Judiciário brasileiro.
Nesta 18ª edição, o Justiça em Números traz informações circunstanciadas a respeito do fluxo processual, coletadas em 2020, um ano caracterizado pela incidência sem precedentes da pandemia global da Covid-19, em relevante contribuição para a formação de um retrato historiográfico e estatístico da atividade judicial brasileira no período. Essas informações compreendem o tempo de tramitação dos processos, os indicadores de desempenho e produtividade, as estatísticas por matéria de direito, além de números sobre despesas, arrecadações, estrutura e recursos humanos.