Magistradas discutem realização de webinários e curso relativos à temática feminista

A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) realizou, nesta sexta (27/8), a segunda reunião da Comissão Permanente Anamatra Mulheres no biênio 2021/2023. O encontro telepresencial foi conduzido pela vice-presidente, Luciana Conforti, e, pela diretoria da Anamatra, também contou com a participação da diretora de Cidadania e Direitos Humanos da Anamatra, Patrícia Ramos.

O encontro teve como pauta, em especial, a programação das atividades da Comissão até 2022. Entre os eventos discutidos está a realização de webinário, no dia 20 de setembro, com o tema “Direito e Feminismo”. No mês seguinte, a Comissão programa evento telepresencial com o tema “Constitucionalismo feminista”.  A realização de curso sobre julgamento com a perspectiva de gênero também foi tema a reunião. A ideia da Comissão é que a formação aconteça em 2022.

A atuação da Comissão no tocante à crise humanitária no Afeganistão também esteve entre os itens de pauta. No último dia 19 de agosto, a Anamatra divulgou nota pública em defesa da liberdade e igualdade de gênero para as mulheres afegãs. Clique aqui e leia a nota.

A discussão da temática feminista no 20º Conamat, previsto para acontecer entre os dias 27 e 30 de abril de 2022, também objeto da reunião. O Congresso, que terá com eixo central “Justiça do Trabalho e proteção social: contemporaneidade e futuro”, terá entre os temas de debate gênero, identidade e diversidade no Poder Judiciário.  

Sobre a Comissão - A Comissão Anamatra Mulheres foi instituída pela direção da Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra), biênio 2017-2019, após deliberação da Assembleia Geral do 19º Congresso Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Conamat), com a finalidade de desenvolver, de maneira institucionalizada, ações voltadas às questões de discriminação e gênero que envolvam magistradas do trabalho.

A Comissão Anamatra Mulheres tem o objetivo de implementar, institucionalmente, estudos e debates da temática da equidade de gênero tanto no âmbito da representação associativa quanto no sistema de justiça, bem como promover discussões acerca dos problemas enfrentados pelas magistradas do trabalho na judicatura, por razão de gênero, com o intuito de se obter proposições de ações a serem apresentadas à direção da Associação Nacional.