Amatra 15 (Campinas e Região) empossa nova direção para biênio 2021/2023

Solenidade telepresencial também marcou posse dos novos dirigentes da Esmat 15

Foi empossada, na tarde desta terça (30/3), em solenidade telepresencial, a diretoria da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 15ª Região (Amatra 15/Campinas e Região) e da Escola Associativa dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 15ª Região (Esmat 15) para o biênio 2021/2023.

A entidade, que congrega magistradas e magistrados que atuam no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região e nas 153 Varas do Trabalho e nove postos avançados, com jurisdição sobre 599 municípios (95% do território do Estado de São Paulo), será conduzida pelo juiz Sérgio Polastro Ribeiro, que também assume a direção executiva da Esmat 15, substituindo o juiz César Offa Basile.

No seu discurso de posse, o juiz Sérgio Polastro disse reconhecer os desafios a enfrentar. "Vivemos tempos sombrios. De dor e luto. Assumiremos a gestão da Amatra e da Esmat 15 em meio a diversas crises sociais, sanitárias, políticas, econômicas. Mais do que nunca precisaremos de fé e serviço. Como presidente, minha principal missão será servir aos associados", destacou.

Em sua saudação na cerimônia, a presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Noemia Porto, falou da importância do trabalho associativo, resultado do esforço coletivo e da crença no valor da Magistratura do Trabalho e na relevância da sua atuação associativa organizada. “É o passado, que traz a experiência acumulada de todas as lideranças que acreditaram no movimento político da Magistratura; o presente, que renova as energias a forças com outras possibilidades; mas também é o futuro, com a formação de novas lideranças”, disse.

Ao se dirigir aos magistrados e magistradas da 15ª Região, a presidente da Anamatra falou dos tempos atuais, marcados pelo distanciamento social, pela insegurança sanitária, social e política, entre outras realidades. “São tempos também de injustificada polarização em torno de causas que devemos nos perguntar se são realmente as nossas; se são causas que almejam uma sociedade livre, justa e solidária".

Nesse cenário, a presidente chamou à reflexão sobre o que é realmente “extraordinário”, a exemplo da centralidade do trabalho na vida das pessoas, da necessidade de sobreviver de forma digna, de se rediscutir o papel do Estado brasileiro, de conectar a cidadania com uma cidadania no trabalho, entre outros debates nos quais a Magistratura do Trabalho precisa estar presente. “Sobre o movimento associativo, que não é e não pode ser pessoalizado, porque pertence ao coletivo da Magistratura, eu posso dizer que a Anamatra, os magistrados e as magistradas do trabalho, têm desempenhado um importante e belíssimo papel de responsabilidade e de atuação que contribui para os grandes temas da sociedade brasileira”.

Confira a íntegra da solenidade:

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